sábado, 2 de fevereiro de 2013

Tópico de Economia e Gestão


A MUNDIALIZAÇÃO DA ECONOMIA

            Na actual geografia do planeta,   espaços isolados são muitos raros, devido à mundialização sem precedentes da economia e da vida dos homens, que, progressivamente,   vão se transformando em cidadãos do mundo.
            Hoje, os produtos agrícolas e industriais são intercambiados  mundialmente e o movimento da economia vai transformando o planeta num lugar praticamente sem fronteiras e cada vez mais urbano e industrial.
            Uns dos protagonistas desse processo de mundialização são as empresas multinacionais, ou seja, empresas que possuem filiais fora de seu país de origem, estando, portanto, instaladas em mais de um país.
Actuantes nos mais variados sectores, como o industrial, o agrícola, o bancário, o comercial, o de serviços e etc..., essas empresas conseguem definir suas estratégias como se o mundo não tivesse fronteiras. Na verdade, é graças à actuação globalizada das empresas multinacionais e à necessidade de planejar suas actividades pêlos espaços mundiais que as fronteiras vão sendo, literalmente, superadas.

  O TAMANHO DAS EMPRESAS MULTINACIONAIS
            Existem várias empresas multinacionais que tem obtidos nas últimas décadas grandes faturamento brutos, vamos ver o exemplo da General Motors, que é uma empresa do ramo automobilístico.
A imagem das empresas multinacionais está associada, sobretudo, ao seu grande porte. Contam, em geral, com diversas instalações em seus países de origem e em vários outros países do mundo. Por causa de suas dimensões, lidam com fantásticas somas de dinheiro. Isso é fácil de perceber se fizermos uma comparação entre o faturamento bruto anual das vinte maiores empresas multinacionais e o Produto Interno Bruto ( PIB ) – que representa toda a movimentação económica anual  - de cada um dos países do mundo.
Considerando que o mundo tem cerca de duzentos e trinta países ( 230 ), apenas 26 países apresentam um PIB superior ao facturamento da General Motors. Esses dados são suficientes para demonstrar que se trata de empresas gigantescas, que lidam com uma quantidade de recursos muito maior do que a maioria dos países do mundo. Por isso, é justo supor que elas dispõem de uma capacidade de influência económica muito grande, afectando as decisões de política económica de muitos países.
Por definição consideram-se multinacionais as empresas que desenvolvem suas actividades em mais de um país. Porém, para podermos compreender o real significado e importância dessas empresas no mundo de hoje, é fundamental identificar com precisão o ambiente político-econômico em que elas surgiram e se desenvolveram.
    
 A FORMAÇÃO DAS GRANDES EMPRESAS
Países europeus como o Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica entre outros já dominaram directamente vários territórios espalhados por quase todo o mundo, constituindo seus impérios coloniais. Os interesses desses Estados colonizadores estavam ligados a diversos factores. Os domínios territoriais serviam não somente como fontes de matérias-primas e de riquezas minareis, mas também como mercados cativos para os produtos das metrópoles. Mesmo os territórios desprovidos de alguns desses atractivos eram colonizados por uma potência somente para que não caíssem em outras mãos.
Para explorar esses domínios, as metrópoles incentivaram, promoveram e até concederam a inúmeras empresas facilidades de  operação nas colônias. A Royal African Co., a East Índia Co., a Britsih Petroleum, a Compagnie Française de Pétroles e a Union Minière du Haut Katanga são apenas algumas das empresas britânicas e francesas que atuavam nas metrópoles e nas colônias, podendo, portanto, ser consideradas multinacionais. Como o Estado metropolitano utilizava-se dessas empresas para viabilizar sua exploração colonial, podemos dizer que agia como promotor da multinacionalização.


A ORIGEM DAS EMPRESAS MULTINACIONAIS

Mas já vão de longe os tempos em que a multinacionalização era feita em territórios protegidos políticas e militarmente pelos Estados colonizadores europeus. Na verdade, a origem das multinacionais de hoje não deve ser procurada somente nessas empresas comerciais, mineradoras e agrícolas que se formaram no período colonial, mas também no processo de concentração do capital que se estabeleceu, sobretudo, a partir do crescimento e concentração de pequenas oficinas, comuns nos primeiros tempos da industrialização capitalista.
As indústrias modernas nasceram como manufacturas domésticas, ou seja, os artesãos trabalhavam em suas casas com equipamentos manuais, elaborando produtos sob encomenda para os comerciantes que lhes forneciam as matérias-primas e encarregavam-se, depois, de levar o produto acabado ao comércio. Esse tipo de manufactura foi chamado Industria Doméstica justamente porque suas actividades produtivas desenvolviam-se predominantemente nos domicílios dos artesãos.
Ainda hoje em alguns ramos manufactureiros, é possível encontrar indústrias domésticas. É o caso, por exemplo, de confecções que fornecem os cortes de tecido para costureiras. Estas executam o trabalho em casa, com suas máquinas, e entregam o produto manufacturado. Mas esse sistema já não é dominante há muito tempo.
Quando os comerciantes sentiram a necessidade de controlar o trabalho dos artesões de forma mais constante, para que estes apresentassem maior produtividade, começaram a surgir as fábricas. A reunião de todos os trabalhadores para exercerem suas funções num mesmo lugar – a fábrica – permitiu o controle do processo de trabalho pelo patrão ou seus capatazes.
Inicialmente, a maioria das fábricas era de pequeno porte. Mas logo algumas delas começaram a se destacar, em diferentes ramos industriais, tornando-se empresas de maior porte com condição, inclusive, de incorporar outras menores.
Com o passar do tempo tornou-se cada vez mais frequente a formação de empresas maiores, que concentravam grande investimento e capacidade produtiva.
A  concentração do  capital em mãos de poucas empresas e proprietários        (capitalistas)   nos permite afirmar que essa é uma característica inerente ao capitalismo. O aparecimento da fábrica e, em seguida, de fábricas cada vez maiores teve forte repercussão no espaço geográfico. Isso porque a produção manufaturaria, que antes ocorria em pontos dispersos da cidade e do campo, nos domicílios dos artesãos, passou a se concentrar em pontos do território: as fábricas.

Actividade económica

Uma economia é o sistema consolidado de actividades humanas relacionadas à produção, distribuição, troca e consumo de bens e serviços de um país ou outra área.
A actividade económica gera riqueza mediante a extracção, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços, tendo como finalidade a satisfação de necessidades humanas.
A composição de uma dada economia é inseparável da evolução tecnológica, da história da civilização e da organização social, assim como da geografia e da ecologia do planeta Terra, e.g. eco-regiões que representam diferentes oportunidades de extracção de recursos e de agricultura, entre outros fatores. A economia se refere também à medida de como um país ou região está progredindo em termos de produção.

A palavra "economia" pode ser traçada de volta à palavra grega οικονομία, "aquele que administra um lar", derivada de οικος, "casa", eνέμω, "distribuir (especialmente administrar)". De οικονόμος derivou-se οικονομία, que tinha não apenas o sentido de "administração de um lar ou família" mas também de "frugalidade", "direcção", "administração", "acordo", e "renda pública de um Estado". O primeiro registo do significado da palavra "economia", encontrado em um trabalho possivelmente composto em 1440, é "a gestão de assuntos económicos", nesse caso, de um mosteiro. 'Economia' é também registada com outras acepções compartilhadas com οικονομία em grego, inclusive "frugalidade" e "administração". O uso actual mais frequente, "o sistema económico de um país ou área", não parece ter se desenvolvido até o séc. XIX ou XX.
Sectores económicos
A economia inclui diversos sectores, que se desenvolveram em fases sucessivas.
•           A economia antiga era baseada principalmente na agricultura de subsistência.
•           A Revolução Industrial diminuiu o papel da agricultura de subsistência, convertendo-a ao processo capitalista de produção, de forma que as fazendas passaram a ser mais extensas e monoculturas nos últimos três séculos. O crescimento económico se deu na maior parte na mineração, na construção civil e na indústria manufactureira.
•           Nas economias contemporâneas uma parcela cada vez maior da economia corresponde ao sector de serviços, o que compreende o sector financeiro e de tecnologia - que compõem a chamada economia do conhecimento).
Nas economias modernas há três sectores principais de actividade económica:
•           Sector primário: Compreende a extracção e produção de materiais crus, como milho, carvão, madeira e ferro. (Um mineiro e um pescador seriam trabalhadores do sector primário.)
•           Sector secundário: Compreende a transformação de materiais crus ou em grau de processamento intermediário em bens de produção ou de consumo, por exemplo, aço em carros, ou tecidos em roupas. (Um pedreiro e uma estilista seriam trabalhadores do sector secundário.)
•           Sector terciário: Compreende o fornecimento de serviços para as empresas e para os consumidores, como creches, cinemas e casas lotéricas. (Um vendedor de shopping e um contador seriam trabalhadores do sector terciário.)
No entanto essa não é a única forma de se classificar uma economia em sectores. Também pode-se usar a uma divisão mais social ou jurídica como aquela que distingue o sector público do privado, ou ainda uma classificação mais moderno entre "primeiro sector", o governo; "segundo sector", empresas que visam o lucro; e o "Terceiro Sector, as chamadas organizações não-governamentais.
Mais detalhes sobre as várias fases de desenvolvimento económico se seguem. Como esse processo estava longe de ser homogéneo geograficamente, a proporção entre esses sectores varia muito entre as regiões do mundo, podendo ser uma forma para se examinar a desigualdade económica.
Medidas económicas
Existem muitas maneiras de se medir a actividade económica de uma nação, inclusive:
•           Taxa de câmbio, Produto interno bruto, PIB per capita, Produto Nacional Bruto, Taxa de juros, Dívida nacional, Taxa de Inflação, Desemprego, Balança comercial

Agente Económico

Um agente económico é um indivíduo, conjunto de indivíduos, instituição ou conjunto de instituições que, através das suas decisões e acções, tomadas racionalmente, influenciam de alguma forma a economia. Tradicionalmente são considerados como agentes económicos os seguintes:
•           Famílias - Conjunto dos indivíduos que tomam decisões sobre o consumo de bens (enquanto consumidores) e a oferta de trabalho (enquanto trabalhadores);
•           Empresas - Tomam decisões sobre o investimento em equipamentos e outros meios de produção, sobre a produção de bens intermédios e de consumo e sobre a procura de trabalho e de outros factores produtivos necessários à produção;
•           Estado - Autoridade que toma decisões de consumo, de investimento e de política económica, incluindo a política orçamental e fiscal e a política monetária;
•           Exterior - Representa todos os agentes externos à economia em questão e que toma decisões sobre todas as questões anteriores, excepto decisões sobre política económica.
Em alguns modelos é possível ainda distinguir as entidades de intermediação financeira como um agente económico autónomo das empresas. Cabe a este grupo de agentes económico a tomada de decisões relacionadas com a aceitação de poupanças dos aforradores e a posterior concessão dos capitais sob a forma de empréstimos.

Relações entre Agentes Económicos

Para facilitar a análise dos relacionamentos entre os diferentes económicos, é comum efectuar a sua representação esquemática à qual é dada a designação de circuito económico. Neste circuito são representados não apenas os fluxos reais (por exemplo a transferência de bens das empresas para as famílias), mas também os fluxos monetários (por exemplo, o pagamento desses mesmos bens pelas famílias às empresas).

PRODUÇÃO E CONSUMO

Economicamente, produção é a actividade da combinação dos factores de produção que têm como finalidade satisfazer as necessidades do ser humano.
Quando polia a pedra a fim de transformá-la em um utensílio mais eficaz, o homem pré-histórico estava executando uma actividade de produção. Nesse primeiro estágio, as ferramentas e os utensílios eram utilizados exclusivamente por quem os produzia, ou seja, inexistia o comércio, mesmo que de troca ou escambo.
A produção é um processo de criação de valores. Geralmente os termos produção e economia estão interligados.
Problemas comuns em diferentes tipos de sistemas económicos incluem:
•           Quais bens produzir e em que quantidades (consumo ou investimento, bens privados ou bens públicos, etc.)
•           Como produzi-los (energia nuclear ou carvão, quais e que tipos de máquinas, quem trabalha a terra e quem ensina, etc.)
•           Para quem produzi-los, reflectindo a distribuição de renda e da produção.

No campo da sociologia o termo produção encontra-se intimamente ligado aos estudos de Marx, para o qual a compreensão dos processos históricos e sociais seria possível através do modo como se organiza a produção em determinadas épocas e locais. Marx foi muitas vezes compreendido como formulador de uma ideia determinista, na qual a economia determinaria os outros aspectos da vida social, política, cultural, etc.
Mas é possível compreender a sua teoria como uma totalidade com múltiplas determinações, não só a determinação económica, embora esta se tenha tornado a pedra basilar numa linguagem e numa esfera que ganha maior força e autonomia num mundo cada vez mais moderno, que estaria configurado num modo de produção capitalista (separação entre trabalhador e posse do instrumento, trabalho assalariado, extracção do excedente da força de trabalho - tempo de trabalho não computado em forma de salário, mas acrescentado ao processo de reprodução da empresa capitalista (lucro + renovação do processo produtivo) - e sistema social regido pela "forma mercadoria", sendo necessário contabilizar que o valor de uso quer o valor de troca.
Produção implica o processo que disponibiliza uma oferta de um produto para o mercado. Pode ser classificada em:
•           Produção de Bens Tangíveis e é dividido em quatro partes:
•           Indústria,
•           Agricultura,
•           Pecuária e
•           extrativismo, e ainda
•           Produção de Serviços

FACTORES

Em economia, factores de produção são os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços, conforme definiu a Escola Clássica dos economistas dos séculos XVIII e XIX.
Tradicionalmente, desde Say, são considerados como factores de produção a terra (terras cultiváveis, florestas, minas), o homem (trabalho), e o capital (máquinas, equipamentos, instalações).
A primeira escola científica da economia, representada pelos fisiocratas, elegeu a Terra como o único recurso responsável pela geração de riquezas. Adam Smith e seus seguidores se inspiraram nesses estudos mas buscaram aperfeiçoá-lo e preferiram partir de um conjunto de três recursos fundamentais:
•           Terra – indica não só as terras cultiváveis e urbanas, mas também os recursos naturais.
•           Trabalho – refere-se às faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo.
•           Capital – compreende as edificações, as fábricas, recursos materiais e imateriais.
•           Tecnologia – compreende a tecnologia utilizada que podem ser maquinarias, equipamentos, informática, dentre outros.

Distribuição (economia)
Distribuição em economia se refere à maneira como a produção ou a renda total é distribuída entre indivíduos ou entre os fatores de produção (trabalho, terra, e capital) (Samuelson and Nordhaus, 2001, p. 762). Na teoria econômica geral e no Sistema de Contas Nacionais das Nações Unidas, cada unidade de produção corresponde a uma unidade de renda. Um uso das contas nacionais é classificar factor incomes e medir suas respectivas partes, como no produto interno bruto. Porém, onde o foco está renda daspessoas ou famílias, ajustes para as contas nacionais ou outras fontes de dados são bastante usados. Aqui, o interesse é frequentemente na fração de renda que vai para o x por cento das famílias no topo ou na base da pirâmide, o próximo y por cento, e assim por diante, e nos fatores porventura as possam afetar (globalização, política fiscal, tecnologia, etc.).



Teoria de distribuição neoclássica

Na economia neoclássica, a oferta e demanda de cada factor de produção interage no mercado dos factores para determinar o equilíbrio da produção, da renda e sua distribuição. A demando dos factores, por sua vez, incorpora a relação de produtividade marginal daquele factor no mercado dos factores produtivos. A análise se aplica no só para capital e terras mas a distribuição de renda nos mercados de trabalho (Hicks, 1963). Numa economia perfeitamente competitiva, o equilíbrio de mercado resulta em eficiência de alocação no que tange ao mix de produção e em eficiência distributiva no mix mais barato de factores de produção. Em 1908, as propriedades da eficiência da competição perfeita foram mostradas por Enrico Barone como requeridas também para um uso eficiente dos recursos com um planeamento colectivista.
O modelo de crescimento neoclássico fornece uma explicação de como a distribuição de renda entre capital e trabalho é determinada em mercados competitivos no nível macro económico ao longo do tempo com mudanças tecnológicas e mudanças no tamanho do estoque de capitais e força de trabalho. Desenvolvimentos mais recentes da distinção entre capital humano e capital físico e entre capital social e capital pessoal tem aprofundado a análise da distribuição.

O CONSUMO

O consumo é a actividade que consiste na fruição de (bens) e serviços pelos indivíduos, pelas empresas ou pelo governo, e que implica a posse e destruição material (no caso dos bens) ou imaterial (no caso dos serviços). Constitui-se na fase final do processo produtivo, precedido pelas etapas da produção, distribuição e comercialização.


Consumo privado
É realizado pelas famílias e pelas empresas pertencentes à iniciativa privada, que como agente económico, utilizam o rendimento que obtêm na actividade produtiva para comprar bens e serviços necessários à satisfação de suas necessidades, tais como: alimentação, vestuário, habitação, divertimentos e outros.

Consumo público
O consumo não se restringe às famílias, mas também à Administração Pública. O consumo feito pela Administração Pública é o consumo público, pois esta consome bens e serviços necessários à sua actividade.
Modelos de consumo
John Maynard Keynes (1936) - modelo usado para explicar os factores de influência na evolução dos sistemas económicos. Considera o investimento como motor do progresso e que corresponde à propensão a consumir, manifestação directa do dinamismo dos consumidores. O seu modelo põe em evidência três tendências fundamentais:
•           O incitamento a investir;
•           A preferência pela liquidez
•           A propensão a consumir
O seu sistema económico está determinado por duas grandes categorias de factores: os dados e as variáveis. Vejamos:
1- Dados classificados em sete grupos e com referência a uma dimensão psicológica:
a. Volume e qualificação da mão-de-obra;
b. Quantidade e qualidade dos elementos disponíveis;
c. Nível tecnológico
d. Intensidade da competência;
e. Gostos e hábito dos consumidores;
f. Atitudes dos produtores face ao trabalho;
g. Estrutura social em geral;

2- As variáveis independentes e dependentes:
a. Variáveis independentes:
i. Análise económica;
ii. Propensão a consumir;
iii. A curva da eficacidade marginal do capital;
iv. Taxa de interesses.
b. Variáveis dependentes:
i. Volume de emprego;
ii. Produto nacional medido em unidades de salário;

George Katona – os gastos importantes são do tipo discricional e estão sujeitos a verdadeiras decisões, em contraste com a ideia de comportamento habitual. Os gastos não são respostas de tipo automático às alterações de valor nos índices económicos, como, por exemplo, os ganhos obtidos. Não é suposto que a um ganho maior correspondam maiores gastos e vice-versa. Há ocasiões em que os gastos superam os ganhos e outras em que maiores ganhos provocam maior poupança. Para Katona, a alternativa encontra-se nas expectativas, que não são mais do que uma subclasse das atitudes que se projectam no futuro e implicam selectividade. Podemos esquematizar a sua teoria da seguinte forma:

 C P  S
↓    ↑
←←←←←
S – Corresponde às condições e situações económicas objectivas, tais como recessão, taxa de desemprego, inflação, etc.
P – Corresponde às características pessoais dos agentes económicos, tais como as aspirações, as expectativas e os estilos de vida.
C – Corresponde aos comportamentos de compra, a utilização e disposição de bens e serviços.

O consumidor influencia as flutuações económicas através dos gastos ou poupanças que faz.



Consumo sustentável

Como o consumismo conspícuo tem crescido, medidas de protecção ao ambiente tem sido desenvolvidas. O programa de educação de consumo sustentável realizado pela WWF Brasil, chamado Pegada Ecológica, incentiva o consumo de produtos biodegradáveis, racionamento de recursos e produtos de empresas ecologicamente correctas. Em cidades que não têm colecta selectiva ou onde ela é realizada com ineficiência, a pegada ecológica, a marca que cada habitante deixa no planeta é maior.

Consumo exagerado x Sustentabilidade do planeta

Muito se discute nos dias de hoje o possível Impacto ambiental de um consumo exagerado por parte das classes mais ricas da sociedade. Pesquisadores de várias partes do mundo apontam o consumo excessivo como o principal responsável pelo aumento da degradação do meio ambiente uma vez que é necessário um aumento da produção para cobrir a demanda e este aumento está vinculado com a aceleração do uso de recursos naturais. Por outro lado, governantes, pesquisadores, economistas estudam a parcela que esta prática pode contribuir na sustentabilidade do planeta, sempre discutida por ambos os lados em conferências internacionais sobre o meio ambiente. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente definiu consumo sustentável como "o fornecimento de serviços e de produtos correlatos, que preencham as necessidades básicas e dêem uma melhor qualidade de vida, ao mesmo tempo em que se diminui o uso de recursos naturais e de substâncias tóxicas, assim como as emissões de resíduos e de poluentes durante o ciclo de vida do serviço ou do produto, com a ideia de não se ameaçar as necessidades das gerações futuras". A relação deste consumo ainda está em estudos e pretende mostrar que o planeta Terra não suporta o actual modelo de consumo praticado nos países ocidentais. Para apontar uma alternativa ao consumo sustentável o Pnuma criou o Processo de Marrakech que actua sobre consumos e produção sustentável.

Noção de equilíbrio

Genericamente, o conceito de equilíbrio está associado ao de estabilidade, correspondendo assim a uma situação que caracteriza um determinado agente económico quando este se encontra estável, sem que as forças que sobre ele ópera implica qualquer tendência para a mudança de situação.
A noção de equilíbrio é desde logo relativa, na medida em pressupõe a existência de situações anteriores (de eventual desequilíbrio) e de um contexto no qual se insira devidamente. De facto, há várias situações específicas e diferenciadas em que faz sentido a utilização do conceito de equilíbrio, que é assim também multifacetado.
Antes de mais, é importante apresentar dois critérios de classificação possíveis para o conceito de equilíbrio, que podem servir para caracterizar situações específicas em que ele se verifique: de acordo com a referência temporal do equilíbrio e de acordo com o grau de abrangência desse mesmo equilíbrio. Assim, de acordo com o primeiro critério, podemos falar em equilíbrio de curto prazo, cuja concretização se verifica durante um período de tempo curto, ou de longo prazo, que permanece de forma indefinida, sendo naturalmente mais estável. De acordo com o segundo critério, podemos falar em equilíbrio geral, no caso de se verificar para a globalidade de uma economia, e parcial, no caso de se verificar apenas num único mercado.
Ao nível do pensamento económico, há inúmeras situações em que é aplicável o conceito de equilíbrio, sendo as mais representativas as seguintes: equilíbrio concorrencial; equilíbrio macro económico; equilíbrio do consumidor; equilíbrio do produtor; equilíbrio da balança de transacções correntes. Na maior parte dos casos, associados ao funcionamento dos mercados, o conceito de equilíbrio está associado ao ajustamento entre preços e quantidades e correspondente grau de satisfação dos agentes intervenientes, tanto do lado da oferta como da procura.
O equilíbrio concorrencial corresponde à situação de equilíbrio entre a oferta e a procura num mercado onde se verifica a situação de concorrência perfeita (com muitos produtores, muitos consumidores, informação perfeita, entre outros pressupostos). Esse equilíbrio, de acordo com os pressupostos assumidos, é atingido para o par preço-quantidade determinado pela intersecção da curva da procura com a curva da oferta.
O equilíbrio macroeconómico corresponde à situação em que a procura agregada da economia iguala a sua oferta agregada esperada.
O equilíbrio do consumidor corresponde à situação em que este maximiza a sua utilidade, ou seja, em que dispõe do conjunto de bens que, de acordo com o rendimento e os preços, melhor satisfaz as suas necessidades.
O equilíbrio do produtor corresponde à posição em que este maximiza o seu lucro, não tendo portanto incentivo alterar as quantidades produzidas ou os preços em vigor. No modelo típico este equilíbrio, é atingido quando a receita marginal (receita obtida pela última unidade vendida) iguala o custo marginal (custo da última unidade produzida).
O equilíbrio na balança de transacções correntes ocorre quando se verifica um equilíbrio de poderes entre uma economia e o seu exterior.
De destacar ainda que por vezes se fala em equilíbrios específicos que incluem nomes de autores, representando estes precisamente situações particulares de situações de equilíbrio descobertas por esses autores. Assim, por exemplo, o equilíbrio de Nash corresponde a uma situação de equilíbrio aplicável a uma situação de oligopólio que foi apresentada por John. F. Nash.

PREÇOS DE EQUILIBRIO

O mercado de um produto encontra-se em equilíbrio quando as quantidades oferecidas desse produto são iguais às quantidades procuradas. O preço para o qual as quantidades oferecidas vão ser iguais às quantidades procuradas é o preço de equilíbrio. A quantidade de equilíbrio é a quantidade em que tanto a procura como a oferta são iguais. Quando a oferta é maior que a demanda, ocorre liquidação por parte das empresas como forma de reduzir seus estoques. Quando a demanda é maior que a oferta, as empresas aumentam a quantidade ofertada e, consequentemente, os preços dos produtos, fazendo assim com que a demanda diminua. Nesses dois casos, o objectivo da empresa é levar o mercado para o preço e quantidade de equilíbrio. Havendo igualdade entre oferta e demanda, terá uma harmonização entre os variados interesses entre os produtores e os consumidores.

O preço de mercado (ou de equilíbrio) de determinado bem representa o preço que se forma no mercado (através do chamado mecanismo de mercado) e que compatibiliza os interesses antagónicos dos consumidores e dos produtores. Esta compatibilização é conseguida quando a quantidade procurada pelos consumidores é igual à quantidade oferecida pelos produtores, situação que se verifica quando o preço do bem é o seu preço de equilíbrio.
Segundo a Teoria da Procura, quanto maior o preço do bem menor será a quantidade procurada; pelo inverso, segundo a Teoria da Oferta, quanto maior o preço do bem maior será a quantidade oferecida. Desta forma, existe apenas um preço em que as quantidades procuradas e oferecidas se igualam - é o chamado preço de equilíbrio.
• No caso de o preço estar acima desse preço de equilíbrio, a quantidade que os produtores oferecem é necessariamente superior à quantidade que os consumidores procuram - verifica-se um Excesso de Oferta. Assim sendo, os produtores são levados a baixarem os preços de forma a conseguirem vender os seus produtos;
• Pelo contrário, se o preço estiver abaixo do seu preço de equilíbrio, a quantidade procurada será superior à quantidade oferecida - verifica-se um Excesso de Procura. Neste caso, os produtores têm incentivos para aumentar os preços de forma a satisfazerem toda a procura.
Conclui-se pelo exposto acima que o preço de mercado de um bem tende sempre para o seu preço de equilíbrio, ou seja, para o único preço em que as intenções de compra igualam as intenções de venda.
Algebricamente, o preço de equilíbrio é encontrado juntando a função oferta e a função procura. De igual forma, o preço de equilíbrio também pode ser encontrado graficamente sobrepondo no mesmo gráfico a curva da oferta e a curva da procura. No gráfico abaixo, em que foram sobrepostas as curvas da oferta (S de Suply) e da Procura (D de Demand), facilmente se conclui que existe apenas um preço para o qual a quantidade oferecida é igual à quantidade procurada.

Classificação dos mercados
Existem dois tipos de mercado:
•           Mercado formal
•           Mercado informal
O funcionamento de um sistema de mercado se fundamenta em um conjunto de regras, onde se compram e vendem bens e serviços e também factores de produção.
A quantidade demandada por um bem não depende unicamente do preço do bem em consideração, mas de diversos outros factores, como, por exemplo, preferências do consumidor, preço de outros bens que possam vir a ser substitutos, renda disponível, etc.
A quantidade ofertada de um bem também depende de vários factores, tais como tecnologia disponível, preço dos factores de produção, subsídios, impostos, preço do próprio bem, etc.

Elementos principais para a formação de uma estrutura de mercado
•           Quantidade de vendedores/ofertantes
•           Quantidade de demandantes
•           Tipo de produto
•           Acesso a informação

Mercado de concorrência perfeita
É caracterizado pela existência do grande número de pequenos compradores e vendedores; o produto transaccionado é homogéneo; há livre entrada de empresas no mercado; perfeita transparência para os vendedores e para os compradores de tudo que ocorre no mercado; perfeita mobilidade dos insumos produtivos. Só existe na teoria.

Demais estruturas de mercado
•           Monopólio
•           Oligopólio
•           Monopsônio
•           Oligopsônio
•           Concorrência monopolística
BALANÇ COMERCIAL E DE PAGAMENTOS

A balança de pagamentos é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Ele regista o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.
Existem duas contas nas quais se resumem as transacções económicas de um país:
•           A conta corrente, que regista as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de transferência; e
•           A conta de capital, que regista as transacções de fundos, empréstimos e transferências. São componentes dessa conta os capitais compensatórios: contas caixa (haveres no exterior e direitos junto ao FMI), empréstimos oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos vencidos no exterior).
A soma das duas contas fornece a balança global de pagamentos. Em 1969, um manual do FMI estabeleceu as formas de apresentação.

Estrutura
A estrutura de uma balança de pagamentos inclui os seguintes itens:
1.         Transacções correntes (também chamado de Saldo do Balanço de Pagamentos em Contas Correntes)
1.         Balança comercial (FOB)
1.         Exportação
2.         Importação
2.         Serviços e rendas (líquido) (Também chamado de Balança de Serviços, Balanço de Intangíveis ou Balanço de Invisíveis)
1.         Serviços
1.         Receita
2.         Despesa

Balança comercial

Em contabilidade nacional, a balança comercial resulta da agregação da balança de bens e da balança de serviços, as duas componentes da balança corrente. A balança comercial regista, portanto, as importações e as exportações de bens e serviços entre os países
Quando as exportações são maiores que as importações regista-se um superavit na balança, e quando as importações são maiores que as exportações regista-se um deficit. Normalmente, uma balança comercial deficitária implica uma balança corrente também ela deficitária, pois balança comercial é comummente a componente com maior peso na balança corrente. Contudo, o défice comercial pode ser compensado com os superavites das restantes balanças correntes. Tal foi o caso de Portugal durante grande parte da segunda metade do século XX com as remessas dos emigrantes, que são contabilizadas na balança de transferências correntes.
À razão entre as exportações e importações dá-nos a taxa de cobertura das importações pelas exportações, ou, simplesmente, taxa de cobertura. Esta taxa indica-nos em que percentagem as exportações pagam as importações.




PRODUTO INTERNO BRUTO


Mapa do Mundo mostrando os países por PIB (Nominal) e PPC (disparidade do poder de compra) conforme dados do CIA World Factbookde 2007
O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objectivo de mensurar a actividade económica de uma região.
Na contagem do PIB, considera-se apenas bens e serviços finais, excluindo da conta todos os bens de consumo de intermediário. Isso é feito com o intuito de evitar o problema da dupla contagem, quando valores gerados na cadeia de produção aparecem contados duas vezes na soma do PIB.

PIB nominal e PIB real
Quando se procura comparar ou analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB nominal do PIB real. O primeiro diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado, já o segundo é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação. Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. Para isso, faz-se uso de um deflator (normalmente um índice de preços) que isola o crescimento real do produto daquele que se deu artificialmente devido ao aumento dos preços da economia.

Deflector do PIB
O deflector do PIB é uma estatística simples calculada pela divisão do PIB nominal pelo PIB real multiplicados por cem. Como o PIB nominal e o PIB real serão iguais nos anos base, o deflector do PIB neste ano deve ser igual a cem. A importância do deflector do PIB é reflectir as mudanças que ocorrem nos preços do mercado e, portanto, é usado para controlar o nível médio de preços em dada economia. O cálculo da taxa de inflação de um determinado ano leva em consideração, geralmente, o deflector do PIB deste ano em relação à mesma estatística referente ao ano anterior.

Taxa de desemprego
A taxa de desemprego representa a proporção de pessoas capazes de exercer uma profissão e que procuram um emprego remunerado, mas que, por diversas razões, não entram no mercado de trabalho. Também podem estar incluídos na taxa de desemprego, aqueles que exercem trabalhos não-remunerados. A taxa de desemprego é o número dos trabalhadores desempregados dividido pela força de trabalho total.
Na prática, medir o número de trabalhadores desempregados que procuram emprego é notoriamente difícil. Há diversos métodos diferentes para medir o número de trabalhadores desempregados. Cada método utiliza suas próprias polarizações e sistemas diferentes para fazer e comparar estatísticas do desemprego entre os países, em especial aqueles com sistemas diferentes.
Entretanto, a taxa de desemprego difere de país para país, porque cada um sofre uma conjuntura diferente e é sujeito a condições estruturais diferentes.

INFLAÇÃO

Em economia, inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Inflação é o oposto de deflação. Índices de preços dentro de uma faixa entre 2 a 4,5% ao ano é uma situação chamada de estabilidade de preços. Inflação "zero" não é o que se deseja, pois pode estar denunciando a ocorrência de uma estagnação da economia, momento em que a renda e, consequentemente, a demanda, estão muito baixas, significando alto desemprego e crise.
A palavra inflação é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é às vezes visto como a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos Estados Unidos referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem aumentando naquele período. Mas de um modo geral, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz quando analisam-se os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação se traduz mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente ela se exprime mais no aumento do volume de dinheiro e aumento dos preços.

NOÇÃO DE EMPRESA

No direito comercial (ou direito empresarial), empresa é uma actividade económica exercida profissionalmente pelo empresário por meio da articulação dos factores produtivos para a produção e circulação de bens e serviços. O conceito jurídico de empresa não pode ser entendido como um sujeito de direito, uma pessoa jurídica, tampouco o local onde se desenvolve a actividade económica.

Uma empresa é uma unidade económico-social, integrada por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objectivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos factores produtivos (trabalho, terra e capital).
As empresas podem ser classificadas de acordo com a actividade económica que desenvolvem. Deste modo, deparamo-nos com as empresas do sector primário (que obtêm os recursos a partir da natureza, como é o caso das agrícolas, pesqueiras ou pecuárias), as empresas do sector secundário (dedicadas à transformação de matérias-primas, como acontece com as industriais e as da construção civil) e as empresas do sector terciário (empresas que se dedicam à prestação de serviços ou ao comércio).
Outra classificação igualmente possível para as empresas é de acordo com a sua constituição jurídica. Existem empresas individuais (que pertencem a uma única pessoa) e societárias (constituídas por várias pessoas). Neste último grupo, as sociedades, por sua vez, podem ser anónimas, de responsabilidade limitada e de economia social (as chamadas cooperativas), entre outras.

As empresas também podem ser definidas de acordo com a respectiva titularidade do capital. Assim, mencionaremos as empresas privadas (cujo capital está nas mãos de particulares), as públicas (controladas pelo Estado), as mistas (o capital é partilhado por particulares e pelo Estado) e as empresas de autogestão (o capital é propriedade dos trabalhadores).
A gestão de empresas, no que lhe diz respeito, é uma ciência social que se dedica ao estudo da organização destas entidades, analisando a forma como são geridos os seus recursos, processos e os resultados das suas actividades.


TIPOS E FASES DO PLANEAMENTO
Fases
•           Análise SWOT
•           Missão
•           Visão
•           Eixos Estratégicos
•           Objectivos Estratégicos e Operativos
•           Acções
•           Divulgação
•           Implementação
•           Controlo



 ANÁLISE SWOT

"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas,
agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças "
(SUN TZU, 500 a.C.)

A análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada pelas organizações para o diagnóstico estratégico. O termo SWOT é composto pelas iniciais das palavras Strenghts (Pontos Fortes), Weaknesses (Pontos Fracos), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

A adopção do processo de auto-avaliação, tendo como referência o Modelo de Excelência, é a estratégia recomendada pela EFQM – “European Foundation for Quality Management” para as organizações que tenham em vista a melhoria contínua do seu desempenho. Este processo permite às organizações determinar com clareza os seus pontos fortes e áreas onde podem ser alcançadas melhorias (pontos fracos), culminado com o planeamento de acções de melhoria, cuja implementação será posteriormente controlada por forma a avaliar os progressos obtidos.



 MISSÃO

“Definir a missão de uma organização é difícil, doloroso e arriscado. Mas é só assim que se consegue
Estabelecer políticas, desenvolver estratégias, concentrar recursos e começar a trabalhar. É só assim que
Uma organização poder ser administrada, visando um desempenho óptimo”.
Peter Drucker

Missão é a “razão de ser” de uma organização, aquilo que justifica a sua existência. Está directamente ligada aos seus objectivos institucionais, aos motivos pelos quais foi criada. Pretende dar resposta às seguintes questões:

•           Quem somos?
•           A que nos dedicamos?
•           Em que nos diferenciamos?
•           Porquê e para quê fazemos o que fazemos?
•           Para quem o fazemos?
•           Como o fazemos?
•           Que valores respeitamos?





 VISÃO

"A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo."
Peter Drucker

A Visão de uma organização exprime o que esta ambiciona ser no futuro e como pretende posicionar-se relativamente ao meio em que se integra. É aquilo que se espera ser num determinado tempo e espaço. Descreve o que a organização quer realizar objectivamente nos próximos anos da sua existência, normalmente, de longo prazo (pelo menos, 5 anos). A Visão deve responder às seguintes questões:

•           O quê e como queremos ser dentro de n anos?
•           Em quê nos queremos converter?
•           Para quem trabalharemos?


 EIXOS ESTRATÉGICOS

“Se (…) não sabe a que porto se dirige, nenhum vento lhe será favorável.”
Séneca

Eixos Estratégicos são as áreas ou actividades consideradas chave para o cumprimento da Missão. Representam linhas de orientação prioritárias de desenvolvimento da Instituição. Devem ser coerentes com a Missão, a Visão e a Análise SWOT.


 OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E OPERATIVOS

“Eu não posso mudar a direcção do vento, mas eu posso ajustar as minhas velas
para sempre alcançar o meu destino.”
Jimmy Deam

Partindo dos Eixos Estratégicos estabelecem-se um conjunto de objectivos que permitirão alcançar a Visão de futuro da organização:

•           Objectivos Estratégicos – fim que se quer atingir para poder alcançar a Visão de futuro da Instituição. Por norma, são amplos, não específicos, de âmbitos distintos embora todos relacionados com o Eixo correspondente;

•           Objectivos Operativos – actuações gerais orientadas para alcançar cada um dos Objectivos Estratégicos. Devem, entre si, ser perfeitamente identificáveis e diferenciados.


 ACÇÕES

Acções são projectos com um conjunto de actividades individuais ou de grupo necessárias para cumprir os objectivos operacionais.

 DIVULGAÇÃO

A fase de divulgação consiste em dar a conhecer o plano estratégico a toda a comunidade.

 IMPLEMENTAÇÃO

A fase de implementação é a fase em que todas as actividades planeadas são colocadas em acção.

 CONTROLO

A função de controlo consiste em comparar o resultado das acções com padrões previamente estabelecidos, com a finalidade de corrigi-las se necessário.

MÉTODOS DO PLANEAMENTO

O método foi criado em 1958 para simplificar o planeamento e calendarização de projectos grandes e complexos. O método permite analisar as tarefas existentes num projecto e o tempo necessário para cada uma delas e identificar o tempo mínimo necessário para executar um projecto.
É possível incorporar incerteza e obter uma calendarização do projecto mesmo sem saber os detalhes e duração de todas as actividades. É usado em especial em situações onde o tempo é o factor crítico.
São definidas as actividades e a sequência entre as mesmas.
Normalmente é possível reduzir o tempo necessário para efectuar uma actividade aumentando o seu custo ou diminuindo a sua qualidade.
Uma forma de estimar a duração de uma actividade é através da duração normal, da duração num cenário pessimista e da duração num cenário optimista.
Com estes dados é possível estimar uma duração provável com a fórmula:DP = (O + 4N+P) ÷ 6



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