1RELAÇÕES
LEXICAIS
São relações existentes
entre as palavras (relações de hierarquia).
Sinonímia: é
a relação de equivalência semântica entre duas ou mais palavras ou seja é
quando duas palavras representam conceitos mais estreitos (semelhante).
Ex: casa (habitação,
residência, lar).
Antonímica:
Relação de oposição entre o significado de duas palavras, ou seja é quando as
palavras possuem significados diferentes.
Ex: Grande- pequeno,
dentro-fora, jovem- velho, quente- frio.
Homofonia:
Relações entre as palavras que se pronunciam da mesma forma, mas apesar de
terem grafias distintas.
Ex: sem ([Do lat. sine.]Preposição
1.Indica falta, privação,
exclusão, ausência, condição, excepção:
“Morrer sem uma
lágrima.
Cem (Numeral
1.Quantidade que é uma
unidade maior que 99; noventa mais dez.
Homografia:
Relações entre palavras que possuem a mesma forma gráfica, mas pronúncias
diferentes.
Ex: colher (Substantivo
feminino)
1.Instrumento composto de
uma concha (7) rasa e de cabo, para levar certos alimentos à boca, ou para
misturar, mexer, provar ou servir iguarias:
Colher de
café; colher de sopa.
Colher (verbo).
Paronímia: é
a relação gráfica e, ou fonética entre as palavras.
Ex: previdência 8 cautela,
precaução)- providencia ( circunstancia infeliz)
Ex: Ascender subir;
Acender = atear fogo;
O primeiro ex: indica
ascender [Do lat. ascendere.] Verbo transitivo circunstancial
1.Subir; elevar-se:
1.Subir; elevar-se:
“Via-me, ao longe, ascender
do chão das turbas, e remontar ao céu” (Machado de Assis, Memórias Póstumas
de Brás Cubas, p. 12);
2.Atingir (certo valor, ou
custo, ou patamar):
O quilo da carne ascendeu de 4 reais para 6 reais. [Cf. acender.]
O quilo da carne ascendeu de 4 reais para 6 reais. [Cf. acender.]
O segundo ex: Do lat. accendere.]
Verbo transitivo directo
1.Pôr fogo, fazer arder;
queimar, incendiar:
“Não se contenta a gente
Portuguesa: / Mas seguindo a vitória estrui, e mata; / A povoação sem muro, e
sem defesa, / Esbombardeia, acende e desbarata.” (Luís de Camões, Os
Lusíadas, I, 90.)
2.Levar fogo a (pavio,
cigarro, charuto, cachimbo, etc.) para fazer arder:
“Neste estado violento, passeando no quarto, acendendo cigarros que deixava apagar em seguida, passou a manhã toda.” (Conde de Ficalho, Uma Eleição Perdida, p. 144.)
“Neste estado violento, passeando no quarto, acendendo cigarros que deixava apagar em seguida, passou a manhã toda.” (Conde de Ficalho, Uma Eleição Perdida, p. 144.)
2 FIGURAS DE ESTILOS
ALITERAÇÃO:
Repetição
intencional d sons consonânticos dentro da mesma palavra ou em varias seguidas.
Ex: olha a bolha d´ água no
galho! Olha o carvalho!
ASSONÂNCIA:
Repetição intencional dos mesmos sons vocálicos.
Ex: tem um nome estranho a
Isa.
Não é Isabel nem Isaura,
também não é Isadora e nem chega a ser Elisa nem um resto de Luisa.
A Isa, é isso.
ANÁFORA:
Repetição, no início de frases ou de versos sucessivos, de uma palavra ou
grupos de palavras.
Ex: Porque os outros se
maçaram, mas tu não
Porque aos outros usam uma
virtude
Para comprar o que não tem
perdão
Porque os outros têm medo e
tu não
ASSÍNDETO:
Consiste na omissão das conjunções entre as palavras ou frases sucessivas.
Ex: … Salta para a rua,
Corre açoda,
Galga o passeio,
Desce a calçada,
Á hora marcada,
Puxa que puxa,
Larga que larga.
ELIPSE:
Omissão de uma palavra ou palavras que se subentendem se facilmente.
Ex: - Sabei que não fui um
homem qualquer!
-Calculo!
-E amo-vos! Tenho a ousadia
de confessar!
-Também eu!
ENUMERAÇÃO: É
a representação sucessiva de vários elementos da mesma classe gramatical.
Ex: ´´ No ar, na cal, no
vidro, tocava a sua felicidade…´´
´´Um grito que atravessava
as paredes, as portas, a sala, os ramos
do cedro.´´
HIPÉRBATO:
Consiste na inversão da ordem mais habitual das palavras na oração ou da ordem
das orações no período.
Ex: Gato escaldado de água
fria tem medo.
( Em vez de:´´ (…) tem medo
de água fria.´´).
INTERROGAÇÃO
RETÓRICA: Não é uma verdadeira pergunta para qual se espere
resposta. O seu objectivo é dar vivacidade ao discurso, criar expectativa.
Ex: ´´ Vais morrer com a
saia rota, sem flores nos cabelos…
-Mas isso que importa se
depois de morta até as mãos da terra hão-de floresce-lo?´´
PARALELISMO:
Repetição da mesma estrutura frásica.
Ex: ´´ Para que ela tivesse
um pescoço tão fino
Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule
Para que a sua espinha fosse
tão direita.´´
REPETIÇÃO:
Repetição de palavras para intensificar ou reforsçar uma ideia ou exprimir a
duração de alguma coisa.
Ex: ´´Muita aflição, muita
dor, muitas lágrimas, muitas preces, muitas demontrações de contrição e muitos
clamoresa nossa senhora…
ANTÍTESE:
Apresentação de um contraste ou oposição entre duas ideias ou duas coisas.
Ex: ´´ A morte sabes dar com
fogo e ferro, Sabes também dar vida com clemencia´´
COMPARAÇÃO:
Consiste em estabelecer uma relação de semelhança por meio da conjunção como ou
de outra expressão equivalente ( á
semelhança de, tal, mais do que..), ou de verbos que sirvam para para comparar
( aparecer, assemelhar-se, lembrar..).
Ex: ´´ ( os olhos) eram
azuis como o céu e o mar em dias luminosos; azuis como os miosótis junto dos
ribeiros, azuis como a nossa felicidade, os nossos risos, o nosso amor.´´
APOSTROFE:
Chamamento ou interpelação de pessoas ou de alguma coisa personificada.
Ex: ´´ Tu, só tu, puro Amor,
com força crua ´´
EUFEMISMO:
Consiste em expressar uma ideia ou uma realidade desagradável de uma forma
atenuada.
Ex: ´´ parabéns tiveste uma
rica nota (quanto na realidade a nota é 05 valores).
HIPERBOLE:
Emprego de termos exagerados, a fim por em destaque determinada realidade.
Ex: é uma mas comuns na linguagem
corrente: um calor de morrer, surdo que nem uma porta, suar em bica.
METAFÓRA:
Consiste na substituição de um termo por
outro, com o qual representa semelhanças.
Ex: ´´ As tuas mãos são
passarinhos brancos´´
´´-Uma borboleta branca-
retorquio sexta feira-é um malmequer que voa.´´
PERSONIFICAÇÃO:
Atribuição de propriedades humanas a animais, coisas ou ideis.
Ex: ´´ O vento soluça e
geme´´
PLEONASMO:
Consiste em reforçar uma ideia pela
repetição de palavras com significado idêntico.
Ex: ´´(…) gritar e ninguém
responder é a tristeza mas triste que eu conheci.´´
IRONIA:
consiste em exprimir uma ideia dizendo
precisamente o contrário.
Ex: ´´E irritando-se mais:
- Deixe, que a sua mãe
também é um bom anjinho, não haja duvida!´´
3DISCRSOS
DIRECTO, INDIRECTO E LIVRE
São três processos de que o
narrador dispõe para dar a conhecer as palavras pensamentos das personagens.
Discurso
Directo
-Transcrição exacta das
palavras das personagens tal como foram pronunciadas com recurso a marcas
gráficas- dois pontos , aspas, travessão, mudança de linha- e a verbos
introdutores de relato de discurso.
Ex: ´´ Liloca sussurrou para
uma das minhas convidadas:
-Diogo é assim. Tanta coisa
com porco e se calha fica contente se os vizinhos lhe acabarem hoje com a
carne-´´
INDIRECTO
As palavras das personagens
são incorporadas no discurso do narrador, subordinadas a um verbo de
comunicação (dizer, perguntar, declarar, responder, achar, comentar…).
Ex: ´´ O meu amigo dizia que
o dinheiro nunca jogaria, achava uma estupidez dar aos outros o que ganhava com
tanto suor, memo que fosse na esperança de ganhar mais.´´
INDIRECTO LIVRE
Os enunciados do narrador e
das personagens aproximam-se. Esta forma de discurso resulta da ligação do
discurso directo e indirecto. O discurso indirecto livre junta marcas do
discurso directo (ausência de verbos introdutores de relato de discurso,
presença de interrogações, exclamações, interjeições…)
E do discurso indirecto) uso
da 3º pessoa gramatical, do pretérito imperfeito, do pretérito mais-que-perfeito,
do condicional…).
Ex: Mas Guanes não se
arredava do cofre, desconfiado. Por fim, brutalmente:
-Manos, o cofre tem três
chaves… eu quero fechar a minha fechadura e levar a minha chave!
-também eu quero a minha, mil raios! – rugiu logo Rostabal.
Rui sorriu. Decerto, a cada
dono do ouro cabia uma das chaves que o guardavam.
4
VOZ ACTIVA E PASSIVA
Agente da passiva é pedido
pelo particípio passivo de um verbo e regido da preposição por ou de.
Ex: A imprensa foi inventada
por Gutenberg
Meu irmão foi favorecido da
sorte.
As palavras por Guntenberg, da sorte, são o
complemento agente da passiva dos ex: citados.
VOZ ACTIVA
O sujeito é o agente da
acção verbal, ou seja, é ele quem a pratica. Ex: O repórter leu a noticia.
VOZ PASSIVA
O sujeito sofre a acção
expressa pelo facto verbal . Ex: A noticia foi lida pelo repórter.
A voz passiva pode ser
sintética formada por um verbo transitivo directo, na 3º pessoa ( singular e
plural), mais o pronome´´se´´( apassivador).
ANALÍTICA:
formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo
transitivo directo (ou directo e indirecto).
Ex: Acções solidárias foram
praticadas (Acções Sujeito, solidarias- pacinte, foram praticadas-voz passiva
anlitica).
Foram:
3º pessoa do verbo ir, modo indicativo tempo pretérito perfeito.
Praticadas:
particípio.
Mudança
de uma oração da voz activa para a passiva
O complemento directo da voz
activa passa para sujeito da voz passiva: o verbo da voz activa passa para a
voz passiva no mesmo modo e no mesmo tempo, mas a concordar com o novo sujeito:
o sujeito da voz activa passa para a voz activa, regido da preposição por ou
de, servido de complemento agente da passiva.
Ex: Voz activa: o gato matou
o rato
Voz passiva: O rato foi
morto pelo gato.
Se em uma oração da voz
activa houver o nome predicativo do complemento directo, este passa para o
predicado do sujeito quando a oração passa para a voz passiva. Ex: - Voz
activa: A instrução e a educação tornam o homem feliz. Voz passiva: - O homem
torna-se ( ou é tornado) feliz pela instrução e pela educação.
5.
ACENTUAÇÃO
Os sinais diacríticos ou
notações lexicais são elementos gráficos auxiliares da escrita que servem para
indicar a pronúncia exacta da palavra: Til, cedilha, hífen, apóstrofo, trema,
acento.
Til:
~
é um sinal de nasalação, que se emprega sobre as vogais a e o: vão, pão, põe.
Se a palavra não possui
acento gráfico, o til pode funcionar também como sinal de pontuação: amanhã,
campeão, avelãs, corrimãos, Magalhães, põem, limões.
Em casos como os atrás
referidos, palavras agudas o til figura na sílaba tónica. Nas palavras graves o
til aparece como sílaba átona: bênção, Estevão, órfão, órgão, pãezinhos,
zangão, sotãozinho.
Cedilha:
Usa- se debaixo da letra c, antes de a, o ou u par a indicar o som (s ), sempre
no meio da palavra. Ex: caçar, pescoço, açúcar.
Hifen: é
empregue para ligar elementos de palavras composta por justaposição: ano-luz,
beija-flor, guarda-chuva.
Nos topónimos compostos
iniciados pelos adjectivos grã, grão ou por forma verbal, cujos elementos
estejam ligados por artigos: Grã-bretanha, grão-para, abre-campo, quebra-
costas, Montemor.o-novo, trás-os-montes.
Nas palavras compostas que
designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição
ou qualquer elemento: couve-flor, abóbora-menina, feijão-verde, erva- do-chá,
erva-do-cheiro, formiga-branca, andorinha-do-mar,cobra-capelo.
Nos compostos com os
advérbios bem e mal, quando estes formam, com elemento que lhes segue, uma
unidade sintagmática e semântica: bem-aventurado, mal-fortunado, bem-criado.
Nos compostos com elementos:
além, aquém, recém e cem: além-mar, aquém-mar, recém-casado, sem-cerimonia,
sem-numero, além-fronteiras, aquém montanhas.
Para ligar duas ou mais
palavras que ocasionalmente se combinam ou alguns topónimos: porto-algarve-porto
(trajecto), liberdade-igualidade-fraternidade (lema), Angola-brasil
(topónimos).
Em algumas locuções:
água-de-colónia, arco-da-velha, pé-de-meia, mais-que-perfeito.
Ex: de locuções sem hífen:
cão de guarda, sala de jantar, visto que, abaixo de…
Nas formações em que o
segundo elemento começa por h: co-herdar, geo-história, contra-haste,
super-heroi, pré-histórico.
Nas formações em que o
prefixo, ou pseudo prefixo, termina na mesma vogal com que se inicia o segundo
elemento: anti-incendio, auto-observação, contra-argumento, arqui-inimigo.
Nas formações com prefixo
circum- e pan-, quando combindos com elementos iniciados em r: hiper-realismo,
inter-regional, super-requintado.
Nas formações com prefixos
ex-, sota-, soto,- vice-, viso-,: ex-director, sota-almirante, soto-embaixador,
vice-presidente, viso-reinado.
Nas formações co prefixos
tónicos acentuados graficamente pós, pré e pró, quando o segundo elemento tem
valor independente: pós-graduação, pré-aviso, pró activo.
O hífen não se emprega nas
formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo
elemento começa com r ou s, devendo estas consoantes duplicar se:
antirreligioso, sentissemita, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrasson,
minissaia, biorritmo.
O hífen não de emprega nas
formações em que o prefixo, termina em vogal e o segundo elemento começa por
vogal diferente: antiaborto, plurianual, agro-industrial, auto-aprendizagem.
APOSTROFO
Assinala na escrita a
supressão de um fonema, geralmente de uma vogal, ou de uma sequencia de letras.
O seu uso é bastante restrito na ortografia actual e emprega-se:
Em textos escritos em
versos: c`roa; dif´rente, q´rer, esp´rança.
Na representação da
pronuncia de algumas palavras, principalmente na reprodução da linguagem
coloquial ou popular:´tá, ´teve.
No interior de palavras
compostas: olho-d´agua, borda-d´água, pão-d´alho.
Em alguns nomes próprios de
personagens históricas em que geralmente h+a contracção: Num´Alves,
Pedr´Alvares.
TREMA
Usado nas palavras derivadas
de nomes próprios estrangeiros: Humber, Muller.
ACENTO
Acento
agudo: é empregado para assinalar as vogais tónicas pá, pé,
horrível, pó, hífen.
Acento
grave: é empregado para indicar uma crase: á, áquele, pró.
Acento
circunflexo: é empregado para indicar o timbre fechado
das vogais a, e e o, orais e nasais em sílaba tónica: câmara, avo, influencia,
poncio.
REGRAS
DE ACENTUAÇÃO
ACENTO
AGUDO
1-As palavras graves
terminadas em i, u, vogal nasal e ditongo seguidos ou não de-s: Forú, sótão,
ímpar, móvel, fácil, amável, órfão.
2- As palavras agudas de 2
ou mais sílabas terminadas em –em, e, ens: além, deténs, harém.
3-As palavras com vogal
tónica aberta e homógrafas de outras: sabia (verbo) sábia (adjectivo), pélo
(verbo pelar) pelo (substantivo masculino).
4-As palavras agudas terminadas
em a, e, o, abertas, seguidas ou não de –s: cá, já, Pará, vá, bebé, Salomé,
paletó, só, pontapé.
5-As palavras agudas cuja
vogal tónica é-i, e, u- seguidos ou não de –s precedidos de vogal que não
formam ditongos: aí, atraí, país, Esaú, baú.
6-As palavras esdrúxulas
cuja vogal tónica é i, u ou a, e, o,: árabe, cómoda, género, índice, lógica,
máscara…
7-As palavras que, tendo na
sílaba tónica a, e ou o abertos, i ou u então ditongos orais iniciados por
vogal aberta: António, assiduidade, glória, vacúo, língua, insónia, mágoa,
bilingue.
ACENTO GRAVE
1-Nas formas populares pró,
prá e plural (contracção de para com os artigos definidos);
2-Nas formas resultantes de
contracção da preposição ‘a com o artigo a e com demonstrativos aquele,a (s),
aquilo, aqueloutro,a(s).
ACENTO CIRCUNFLESCO
1-As vogais tónicas a,e e o
fechadas e as nasais quer nas palavras exdruxulas quer graves ( nos casos em
que a regra de acentuação os impõem): âmbar, ângulo, bênção, câmara, Estevão.
2-As vogais tónicas e ou o
fechadas das palavras agudas: avo, le, cortes, mercê, você, vovo.
3-As formas da 3º pessoa do
singular e do plural do presente do indicativo dos verbos crer, ler, dar e ver
e seus derivados: cre e crêem, le e lêem, de e dêem.
4-As formas da 3º pessoa do plural do presente
indicativo dos verbos ter, vir, e seus derivados para as distinguir do
singular: tem (tém), vem (vém), contem (contém), provem (provém).
5-As formas do infinitivo do
verbo por, mas não dos seus derivados: antepor, apor, compor, contrapor, depor,
impor, propor, repor, supor.
6
SINAIS DE PONTUAÇÃO
Para o enriquecimento da
entoação do código oral e para marcar na escrita as pausas maiores ou menores
usam se os sinais de pontuação.
Ponto: delimita a frase
declarativa. Marca uma pausa no final de tom descendente.
O Paragrafo é apenas a
consequência de pausa mas demorada. Evidencia, no discurso, mudança no
desenvolvimento das ideias. O assunto é retomado na linha seguinte. Afastando
inicio da escrita em relação a margem.
EX: O homem todo cruzou a
praça devagar.
Todos os dias fazia esse
caminho e sempre a mesma hora.
Emprega-se tamb+em para
indicar que uma palavra está abreviada.
EX: Séc. (século), ex.(
exemplo), adj.8adjectivo).
A VIRGULA: indica uma
pequena pausa.
EX: Aqui, neste lugar, tudo
é tranquilidade.
Serve para isolar dentro da
frase:
- O vocativo: Ó pequeno, vem
cá.
- O oposto: Eva, a rapariga
mais baixa, avançou.
As palavras com a mesma
função sintáctica quando não as une a conjunção coordenativas e, ou-
EX: ele trouxe o papel, a
caneta, o lápis.
-Complemento circunstancial.
EX: surgiram no horizonte,
sobrevoando o arvoredo em volta, bandos de patos selvagens.
-As orações subordinadas
relativas explicativas: A menina, que estave vestida de preto, levantou-se e
falou.
- As orações subordinadas
CIRCUNSTANCIAIS, principalmente se vem antes da subordinada: Enquanto eu subia
para a carruagem, ela seguia o seu caminho.
- As orações intercaladas:
venho agora,´´tu já o sabes´´ para explicar o que aconteceu.
O PONTO E VIRGULA: Indica
uma pausa mais prolongada do que a da virgula para marcar diferentes aspectos
da mesma ideia.
EX: ele era um amigo para
todos;
Todos o invejavam;
-Separa as partes de uma
frase que tenha elementos divididos por virgulas.
EX: a beleza, a bravura, a
cor delicada, tudo desapareceu; o seu olho nunca registou.
-É sinal de pontuação numa
sucessão de alíneas:
a) O vale;
b) A planície
c) A floresta.
DOIS PONTOS: anunciam o
discurso directo.
EX: e perguntou sem querer:
vida e morte que são?
-Introduzem uma explicação,
uma enumeração ou uma situação.
EX: querida, veio-me de
hoje, uma vontade enorme de te amar, e então pensei : vou escrever te.
O PONTO DE INTERROGAÇÃO:
assinala uma pergunta feita directamente. Ex: Que, queres?
O PONTO DE EXCLAMAÇÃO: é o
sinal com que termina a frase do tipo exclamativa.
-Acompanha interjeições
(oxa-lá!), os vocativos de carácter emotivo (Maria!), os imperativos que
exprimem emoção (vem dá!).
AS RETECENCIAS: marcam a
interrupção de uma frase.
EX: eu queria, mas…
-Exprimem a hesitação,
surpresa, a ironia.
EX: que belo trabalho!...
mostra que o resto é facilmente entendível
EX: Quem tudo quer… mostra
que, no dialogo a frase é interrompida pelo interlocutor se a frase for
retomada começa se por reticencias
Ex:-…eu queria saber…
-…tu?
-… o que se passou.
Travessão: para indicar, no
dialogo, a mudança de interlocutor e para distinguir as palavras das
personagens do narrador: - você ainda é criança.
-E daí? – gaguejei,
despeitado: - Você também não é?
-Pra destacar uma expressão
ou comentário:
-E tem- como é curioso!- um
quimono azul igual ao meu.
-Para destacar, dando ênfase
a parte final de um enunciado: exacta, sei-a – eu dividi, para dar-ta inteira
–a minha vida.
-Para indicar uma relação de
analogia ou de oposição entre dois termos: sempre foi uma relação de amor-ódio.
SINAIS AUXILIARES
PARENTESES:
empregam se para intercalar num texto uma indicação acessória como uma
explicação, reflexão, reacção nominal, indicações cénicas, assinalar uma
alínea.
COLCHETES: serve para
intercalar numa frase observações próprias, isolar uma construção, registar a
transcrição fonética, indicar a supressão de partes e um texto.
BARRA OBLIQUA: pode indicar
posição, especificação do ano, final de um verso, mudanças de estrofe quando a
barra esta duplicada.
ASPAS: indicam o inicio e o
fim de uma citação, realça a expressividade de uma palavra, indica sentido
figurado, indica o titulo de uma obra…
CHAVETAS: é um sinal
auxiliar de escrita que serve para indicar as partes ou divisões dum assunto.
CLASSE
DAS PALAVRAS
NOME: tem como propriedade
semânticas, sintácticas e morfológicas:
1-Representar coisas, seres
estado ou qualidade:
2-Ser procedido por
determinantes;
3-Ser flexionável em número,
género e grau.
EX: 1- Lisboa, arvore,
alegria, inteligência
2-Esta cidade, os frutos,
muita paciência
3-Rapazes, raparigas,
rapazito.
NÚMERO
A categoria do número
distingue o valor de quantidade denotada pelo referente do nome.
Singular
O número singular designa um
ser único ou um conjunto de seres considerados como um todo. O singular dos
nomes verifica-se pela presença de afixo.
EX: aluno, povo.
PLURAL
No plural, designam mais de
um ser, ou mais de um desses conjuntos orgânicos.
EX: alunos, povos.
FORMAÇÃO DO PLURAL
Nomes terminados em vogal ou
ditongos.
REGRA
GERAL:
O plural dos nomes
terminados em vogal ou ditongos formam-se acrescentando-se –s .
Singular
|
Plural
|
Singular
|
Plural
|
Mesa
|
Mesas
|
Pai
|
Pais
|
Estante
|
Estantes
|
Pau
|
Paus
|
Chapéu
|
Chapéus
|
Boné
|
Bonés
|
Camafeu
|
Camafeus
|
Javali
|
Javalis
|
Incluem-se nesta regra os
nomes terminados em vogal nasal. Como a nasalidade das vogais e, i, o e u, em
posição final, é representada graficamente por –m, e não pode se ecrever-ms,
muda-se o –m em –n. assim: bem torna-se no plural bens; flautim faz flautins;
som faz sons.
REGRAS
ESPECIAIS
1-os
nomes terminados em –ão formam o plural de três maneiras
A)
a maioria muda a terminação –ão em –ões
Singular
|
plural
|
Singular
|
Plural
|
Balão
|
Balões
|
Gavião
|
Gaviões
|
Botão
|
Botões
|
Leão
|
Leões
|
Confissão
|
Confissões
|
Nação
|
Nações
|
Oração
|
Orações
|
operação
|
Operações
|
Neste grupo incluem-se todos
aumentativos:
Singular
|
plural
|
Singular
|
Plural
|
Amigalhão
|
Amigalhões
|
moleirão
|
Moleirões
|
Bobalhão
|
Bobalhões
|
Marigão
|
Marigões
|
Casarão
|
Casarões
|
Paredão
|
Paredões
|
Chapelhão
|
Chapelhões
|
pobretão
|
Pobretões
|
B)
Um reduzido número muda a terminação-ão em
–ãos:
Singular
|
plural
|
Singular
|
Plural
|
Cão
|
Cães
|
Charlatão
|
Charlatães
|
Alemão
|
Alemães
|
Escrivão
|
Escrivães
|
Bastião
|
Bastiães
|
Guardião
|
Guardiães
|
Capelão
|
Capelães
|
pão
|
Pães
|
C)
Um número pequeno paroxítonos acrescentam simplesmente um- s
Singular
|
Plural
|
Singular
|
Plural
|
Cidadão
|
Cidadãos
|
Acórdão
|
Acórdãos
|
Cortesão
|
Cortesãos
|
Bênção
|
Bênçãos
|
Cristão
|
Cristãos
|
Órgão
|
orgãos
|
Pagão
|
pagãos
|
sótão
|
Sótãos
|
OBS: para alguns
substantivos terminados em –ão não há ainda uma forma de plural definitivamente
afixada:
Singular
|
Plural
|
singular
|
Plural
|
Alão
|
Alãos,alões,
alães
|
Vilão
|
Vilões,
vilães
|
Anão
|
Anãos,
anões
|
Hortelão
|
Hortelãos,
hortelães
|
Aldeão
|
Aldeões,
aldeães
|
Verão
|
Verões,
verães
|
Castelão
|
Castelãos,
casteões
|
corrimão
|
Corrimãos,
corrimões
|
D)
Plural com alteração de timbre da vogal tónica
1-
Alguns nomes, cuja vogal tónica é o fechado, além de receberem a
desinência –s , mudam no plural, o o
fechado para aberto.
Ex: caroço, corpo, corno,
miolo, jogo, reforço, rogo, despojo, esforço, torno, troço.
2-
Note que em alguns nomes conservam no plural
o o fechado do singular.
EX: acordo,
adorno, consolo, logro, potro, repolho, sopro, suborno, polvo.
SUBSTANTIVOS TERMINADOS EM CONSOANTE
1-Os
nomes terminados em –r,z e n formam o plural acrescentando-es.
Singular
|
plural
|
singular
|
Plural
|
Mar
|
plural
|
Dólmen
|
dólmenes
|
Açúcar
|
Açucares
|
Abdómen
|
Abdómenes
|
Rapaz
|
Rapazes
|
Canon
|
Cânones
|
Raiz
|
Raízes
|
liquen
|
Líquenes
|
Os
substantivos terminados em –s, quando oxítonos, formamo plural acrescentando
–es, quando paroxítonos são irregulares
Singular
|
plural
|
Singular
|
Plural
|
O
ananás
|
Os
ananases
|
O
atlas
|
O
atlas
|
O
português
|
Os
portugueses
|
O
pires
|
O
pires
|
O
país
|
Os
países
|
O
lápis
|
O
lápis
|
O
retrós
|
Os
retroses
|
O
oásis
|
O
oásis
|
Os
nomes terminados em –al,-el,-ol e –ul substituem-se por -is
Singular
|
Plural
|
singular
|
Plural
|
Animal
|
Animais
|
Farol
|
Faróis
|
Papel
|
Papeis
|
Lençol
|
Lençóis
|
Móvel
|
Móveis
|
Álcool
|
Álcoois
|
Níquel
|
níqueis
|
Paul
|
Pauis
|
Os
nomes paroxítonos terminados em –il substituem-se por –eis
Singular
|
Plural
|
singular
|
plural
|
Fóssil
|
Fosseis
|
reptil
|
Repteis
|
Nos
diminutivos formados com sufixo e –zinho e zito
Singular
|
Plural
|
Balãozinho
|
Balõezinhos
|
Papelzinho
|
Papeizinhos
|
Colarzito
|
Colarezinhos
|
Substantivos de um só número
Há
substantivos que só se empregam no plural desta forma:
Alvíssaras,
cãs, fezes, primícias, anais, férias, pêsames, víveres, arredores, calendas.
Substantivos compostos
1-quando o nome
composto é formado por palavras ligadas sem hífen, no plural formam-se desta
forma:
EX: aguardente(s)
varapau(s) pontapé(s) lobisomen(s) malmequer(s)
2-quando os termos são
ligados por hífen:
Singular
|
Plural
|
Singular
|
Plural
|
Couve-flor
|
Couve-flores
|
Grão-mestre
|
Grão-mestres
|
Obra-prima
|
Obra-primas
|
Sempre-viva
|
Sempre-vivas
|
Guarda-chuva
|
Guarda-chuvas
|
Bate-boca
|
Bate-bocas
|
3-
Quando são ligados por preposição e quando o
primeiro termo é nome
Singular
|
Plural
|
Singular
|
Plural
|
Chapéu-de-sol
|
Chapeus-de-sol
|
Banana-prata
|
Bananas-prata
|
Pão-de-ló
|
Pães-de-ló
|
Manga-espada
|
Mangas-espada
|
Pé-de-cabra
|
Pes-de-cabra
|
João-de-barro
|
Joões-de-barro
|
Navio-escola
|
Navios-escola
|
Mula-sem-cabeça
|
Mulas-sem-cabeça
|
Salário-familia
|
Salários-família
|
Peroba-do-campo
|
Perobas-do-campo
|
3-Geralmente os termos tomam
a forma de plural quando é constituído por dois nomes
Singular
|
Plural
|
Carta-bilhete
|
Cartas-bilhetes
|
Tenente-coronel
|
Tenentes-coronéis
|
Amor-perfeito
|
Amores-perfeitos
|
Gentil-homem
|
Gentis-homens
|
GÉNERO
Em português existem dois géneros
naturais e 2 dois géneros gramaticais enquanto no 1º caso, o género natural só
é aplicável aos nomes animados, já o gramatical é extensivo a todos, é arbitrário
imotivado. Quer dizer que os objectos, conceitos ou fenómenos possuem género
sem nenhuma relação com o substantivo q os designa. EX: a palavra ponte em
português o seu género é feminino enquanto que em espanhol puente é masculino.
O masculino como género
Utiliza-se o masculino para
designar todos os representantes da espécie sem explicitação de sexo.
EX: O homem é um cidadão do
mundo.
O cão é o melhor amigo do
homem
O género gramatical
Os nomes que designam seres
não animados tem um género fixo. E um determinante.
O nomes animados apresentam
uma variação que marca respectivamente masculino e feminino o, a.
No entanto existem muitas
outras terminações para cada género que facilmente se reconhece pela presença
do artigo ou outro determinante que antecede o nome.
EX: o vendedor- a
vendedeira, o actor- actris, patrão-patroa.
Contrariam a regra: dia,
colega, pirata;
Além destas existem as de
origem grega que terminam em –ma, pa, ta sendo também masculino.
EX: Telegrama, poema, tema,
mapa, cometa, planeta, profeta.
Existem nomes em que a
diferença de género marca uma oposição entre animados e não animados.
EX: o cabeça-a cabeça, o
caixa-a caixa, o lente- a lentes…
Pertencem
ao género masculino
a) Os
nome de homens ou de funções que desempenham, de animais do sexo masculino
EX:
João, mestre, padre, rei, gato, pato, cavalo, peru, cão.
b)
Os nomes dos lagos, montes, oceanos, rios,
pontos cardiais e meses.
EX: o amazonas, o atlântico, os Alpes, o
ládoga, Setembro, Maio, norte, sul.
c)
São masculino os nomes terminados em -o átono
EX:
o aluno, o livro, o lobo, o banco.
Pertencem ao género feminino
a) Os
nomes de mulheres e funções por elas exercidas, bem como os animais do sexo
feminino.
EX:
Maria, professora, égua, galinha, gata, perua, rainha, freira.
b) Os
nomes de cidades e ilhas, nas quais se subentendem-se as palavras cidade e ilha, que são femininas.
EX:
a antiga ouro preto, as Antilhas, a Sicília.
Os nomes terminados em-ao,
concretos são masculinos e os abstractos femininos.
EX: o agrião, o balcão, o
algodão, o feijão, a educação, a produção, a opinião, a recordação.
Exceptua-se a mão, que
embora o concreto é feminino.
FORMAÇÃO
DO FEMININO
Os nomes que designam
pessoas e animais costumam flexionar-se em género, isto é, tem geralmente uma
forma para indicar os seres do sexo oposto.
MASCULINOS
E FEMININOS DE RADICAIS DIFERENTES
Masculino
|
Feminino
|
masculino
|
feminino
|
Bode
|
Cabra
|
Genro
|
Nora
|
Boi
|
Vaca
|
Homem
|
mulher
|
Cão
|
Cadela
|
Pai
|
Mãe
|
Compadre
|
Comadre
|
Abelha
|
zangão
|
FEMININOS
DERIVADOS DE RADICAIS MASCULINOS
Os nomes masculino que
terminam em –o, e formam-se normalmente o feminino substituindo essa desinência
por-a.
Masculino
|
feminino
|
Masculino
|
Feminino
|
Aluno
|
Aluna
|
Coelho
|
Coelho
|
Gato
|
Gata
|
enfante
|
Enfanta
|
Cantor
|
Cantora
|
profeta
|
Profetisa
|
Lobo
|
Loba
|
pastor
|
Pastora
|
Nomes terminados em –o que
no feminino tem terminações especiais
Masculino
|
Feminino
|
Masculino
|
|
Diácono
|
Diaconisa
|
maestro
|
Maestrina
|
Galo
|
Galinha
|
Silfo
|
sílfide
|
Nomes terminados em
consoante formam normalmente o feminino com o acréscimo da desinência-a
masculino
|
feminino
|
masculino
|
feminino
|
Camponês
|
camponesa
|
Leitor
|
Leitora
|
fregues
|
Freguesa
|
pintor
|
Pintora
|
Os nomes terminados em –ão,
podem formar o feminino de três formas: -ao, -ã, -ona
Masculino
|
feminino
|
Masculino
|
feminino
|
Ermitão
|
Ermitoa
|
leitão
|
Leitoa
|
hortelão
|
Horteloa
|
Patrão
|
patroa
|
Aldeão
|
aldeã
|
Castelão
|
Castelão
|
anão
|
Anã
|
cidadão
|
Cidadã
|
Bonachão
|
Bonachona
|
Moleirão
|
Moleirona
|
folião
|
foliona
|
solteirão
|
Solteirona
|
Além dos anómalos cão e
zangão, não seguem a regra.
Masculino
|
feminino
|
Masculino
|
feminino
|
Barão
|
Baronesa
|
Sultão
|
sultana
|
Ladrão
|
Ladra
|
Maganão
|
Magana
|
Lebrão
|
Lebre
|
perdigão
|
Perdiz
|
Nomes que designam títulos
de nobreza e dignidades formam o feminino com as terminações-esa,-essa,-isa
Masculino
|
feminino
|
Masculino
|
feminino
|
Barão
|
Baronesa
|
Diácono
|
Diaconisa
|
Abade
|
abadessa
|
Duque
|
Duquesa
|
Conde
|
condessa
|
sacerdote
|
Sacerdotisa
|
Alguns nomes terminados em –e formam-se o
feminino acrescentando –a
Masculino
|
feminino
|
masculino
|
Feminino
|
Elefante
|
Elefanta
|
mestre
|
Mestra
|
Governante
|
Governanta
|
Monge
|
Monja
|
Infante
|
Infanta
|
Parente
|
Parenta
|
ALGUNS
NOMES
Masculino
|
Feminino
|
Masculino
|
Feminino
|
Avo
|
Avó
|
píton
|
Pitonisa
|
Cônsul
|
Consulesa
|
rajá
|
Rani
|
Grou
|
Grua
|
Poeta
|
Poetisa
|
Felá
|
felaína
|
maestro
|
Maestrina
|
Herói
|
Heroína
|
Rei
|
Rainha
|
Frade
|
freira
|
réu
|
Ré
|
OS
EPICENOS
Denominam-se epicenos os
nomes de animais que possuem apenas um género gramatical para designar ambos os
sexos ( utilizamos os artigos –a e –o, quando há necessidade de especificar o
sexo usamos macho e femia).
Masculino
|
feminino
|
masculino
|
Feminino
|
O
crocodilo
|
A
águia
|
A
águia macho
|
O
tigre femia
|
O
tigre
|
A
borboleta
|
A
borboleta macho
|
O
sapo femia
|
O
sapo
|
A
onça
|
A
onça macho
|
O
crocodilo femia
|
VARIAÇÕES
DOS GENEROS NÃO ANIMADOS
1-A diferença de género
distingue nomes de significados diferentes:
EX: a banha- o banho, o
modo- a moda, cargo- carga, copo-copa, fardo-farda.
2- A oposição do género
marca uma grandeza de forma:
EX: Rio-ria, banco-banca,
poço-poça, barca-barco, cinto-cinta.
4-A forma feminina pode
exprimir uma ideia de colectivo:
EX: o fruto-a fruta, o
lenho-a lenha, o ramo-a rama, o vinho-a vinha.
NOMES
NOMES
PROPIOS: o nome próprio designa um referente único e determinado
no contextoda referência de um discurso.
Os nomes próprios designam:
Nomes
de pessoas e apelidos: Anacleto, Anastácio, Denilson, Fernandes,
José, Manuel.
PAISES:
Angola,
Brasil, Canada.
REGIÕES,
RIOS, MARES, PONTOS CARDEAIS E LOCALIDADES: Luanda, Malange,
Kwanza, pacifico.
NOMES
DE INSTITUIÇÕES, ORGÃOS PUBLICOS E TITULOS HONORIFICOS: Ministério,
governo, sua alteza, eminência, meritíssimo.
NOMES
COMUNS: servem para nomear todos e seres e todas as coisas das
respectivas classes.
EX:
homem,
pais, cidade.
CONCRETOS:
São
todos objectos físicos, pessoas e animais.
ABSTRATO:
Designam todo que não é físico
EX: amor, fome, dor…
COLECTIVOS:
Designa o conjunto de seres ou coisas, referindo o todo, uma oarte organizada
como um todo ou um grupo de seres da mesma espécie.
exemplos
|
Conjunto
de:
|
Alcateia
|
Lobos
|
arquipelago
|
Ilhas
|
cardume
|
Peixe
|
Coro
|
Cantores
|
CONTAVEIS:
designam partes de conjuntos em que podem distinguir-se e numerar-se partes
singulares ou plurais num conjunto mais vasto.
EX: Livro, computador…
NÃO
CONTAVEIS: Designam conjuntos que não podem ser descontinuados.
EX: água, ar, açúcar…
DETRMINANTE
É uma palavra que precede e
especifica um nome atribuindo-lhe informações de género r numero.
DETREMINENT
ARTIGO
Distingue o grau de
especificidade do nome, com o qual estabelece concordância de numero e de
género.
Artigo definido: é usado
para determinar um nome, cujo referente real é já conhecido pelo enunciador e
pelo receptor da informação.
Formas
|
Singular
|
Plural
|
Masculino
|
O
|
Os
|
Feminino
|
A
|
As
|
Formas combinadas do artigo
definido
Proposições
|
O
|
A
|
Os
|
As
|
A
|
Ao
|
Á
|
Aos
|
Ás
|
De
|
Do
|
Da
|
Dos
|
das
|
Em
|
No
|
Na
|
Nos
|
Nas
|
por
|
pelo
|
Pela
|
Pelos
|
pelas
|
Artigo indefinido: é usado
para determinar um nome, cujo referente real não foi referido anteriormente.
Formas
|
singular
|
Plural
|
Masculino
|
Um
|
uns
|
Feminino
|
Uma
|
Umas
|
Formas combinadas do artigo
indefinido
Preposição
|
um
|
uma
|
Uns
|
Umas
|
De
|
Dum
|
Duma
|
Duns
|
Dumas
|
em
|
num
|
Numa
|
nuns
|
Numas
|
PRONOMES
PESSOAIS: é usado para se
referir aos participantes do discurso.
Caso
|
nominativo
|
acusativo
|
Dativo
|
Obliquo
|
|
Acentuação
|
tonico
|
Átono
|
Átono
|
Tónico
|
|
singular
|
Eu
|
Me
|
Me
|
Mim,comigo
|
|
singular
|
Tu
|
Te
|
Te
|
Ti,contigo
|
|
singular
|
Ele,
ela
|
O,a,se
|
Lhe
|
Ele,ela,
si
|
|
plural
|
Nós
|
Nos
|
Nos
|
Nós,
connosco
|
|
plural
|
Vós
|
Vos
|
Vos
|
Vós,
convosco
|
|
plural
|
Eles,
eles
|
Os,as,
se
|
Lhes
|
Eles,elas,
si
|
POSSESSIVOS: é variável em pessoa, género e numero e
estabelece uma relação de pertença com um elemento do discurso ou antecedentes.
Um
possuidor
|
Vários
possuidores
|
||||
Um
objecto
|
Vários
|
Um
objecto
|
Vários
|
||
Masculino
|
meu
|
Meus
|
nosso
|
Nossos
|
|
feminino
|
minha
|
Minhas
|
Nossa
|
nossas
|
|
Teu
|
Teus
|
Vosso
|
Vossos
|
||
Tua
|
Tuas
|
Vossa
|
Vossas
|
||
Seu
|
Seus
|
Seu
|
Seus
|
||
sua
|
Suas
|
sua
|
Suas
|
INDEFINIDO:
Variáveis
|
Invariáveis
|
|||
singular
|
Plural
|
|||
masculino
|
feminino
|
Masculino
|
feminino
|
|
algum
|
Alguma
|
Alguns
|
Algumas
|
alguém
|
nenhum
|
Nenhuma
|
Nenhuns
|
Nenhumas
|
Ninguém
|
todo
|
Toda
|
Todos
|
Todas
|
Tudo
|
outro
|
Outra
|
Outros
|
Outras
|
Outrem
|
muito
|
Muita
|
Muitos
|
Muitas
|
Nada
|
pouco
|
Pouca
|
Poucos
|
Poucas
|
Cada
|
certo
|
certa
|
Certos
|
certas
|
algo
|
DEMOSTRATIVO:
Variáveis
|
Invariáveis
|
|||
singular
|
plural
|
Forma
átona
|
||
Masc.
|
este
Esta
|
Estes
Estas
|
o
|
Isto
Isso
Aquilo
|
Fem.
|
||||
Masc.
|
Esse
essa
|
Esses
Essas
|
||
Fem.
|
||||
Masc.
|
aquele
Aquela
|
Aqueles
aquelas
|
||
Fem.
|
||||
ADJECTIVOS
Adjectivos
são palavras variáveis que servem para caracterizar os significados dos
substantivos. Ou seja são essencialmente um modificador do substantivo.
NOME
SUBSTANTIVO E NOME ADJECTIVO
É muito estreita a relação
entre o substantivo (termo determinado) e o adjectivo ( termo determinante).
EX: Uma preta velha vendia laranjas.
Uma velha preta vendia
laranjas.
Na 1º oração, preta é
substantivo, porque é a palavra núcleo, na 2º oração velha é substantivo e
preta adjectivo.
SUBSTANTIVAÇÃO
DO ADJECTIVO
Sempre que a qualidade
referida a um ser, objecto ou noção for concebida com grande independência, o
adjectivo que representa deixará de ser um termo subordinado para tornar-se o
termo nuclear do sintagma nominal.
EX: o céu cinzento indica chuva.
O
cinzento do céu indica chuva.
Na 1º oração cinzento é adj.
E na 2º substantivo.
FLEXÕES
NÚMERO: Os adjectivos tomam
forma singular ou plural do substantivo que ele qualifica.
Singular
|
Plural
|
Aluno
estudioso
|
Alunos
estudiosos
|
Mulher angolana
|
Mulheres
angolanas
|
PLURAL
DOS ADJECTIVOS SIMPLES: Seguem as mesmas regras a que obedecem
os substantivos.
PLURAL
DOS ADJECTIVOS COMPOSTOS: Apenas o último elemento recebe a forma
de plural.
EX: consultórios médico-cirúrgicos , institutos afro-asiáticos.
GÉNERO
Biforme: são
os que possuem duas formas tanto para o masculino e para o feminino:
O processo de formação do
feminino destes adjectivos é idêntico ao dos substantivos
masculino
|
Feminino
|
masculino
|
Feminino
|
belo
|
Bela
|
Ligeiro
|
Ligeira
|
Cru
|
Crua
|
Nu
|
Nua
|
Francês
|
Francesa
|
Morador
|
Moradora
|
Português
|
Portuguesa
|
Inglês
|
Inglesa
|
encantador
|
Encantadora
|
mau
|
Má
|
são
|
Sá
|
chorão
|
Chorona
|
europeu
|
Europeia
|
plebeu
|
Plebeia
|
ilhéu
|
Ilhoa
|
Tabaréu
|
Tabaroa
|
brioso
|
Briosa
|
formoso
|
Formosa
|
fosco
|
Fosca
|
cocho
|
Cocha
|
bom
|
Boa
|
Lindo
|
Linda
|
UNIFORME:
tendo este nome possuem apenas uma forma para os género:
a)
Terminados em –a: hipócrita, homicida,
indígena, celta, maia, persa, agrícola, israelita...
b)
Terminados em –e: árabe, brilhante, breve,
cafre, humilde, torpe, terrestre etc.
c)
Terminados em –l cordial, infiel, amável,
ágil, azul, reinol, pueril…
d)
Terminados em –ar e –or ( apenas
comparativo): exemplar, impar, maior, superior…
e)
Paraxítonos terminados em –s: reles, simples,
etc.
f)
Terminados em –z : audaz, feliz, atroz, etc.
g)
Terminados em –m gráfico: virgem, ruim,
comum, etc.
GRAU
É a qualidade que permite
que os adjectivos possam designar com maior ou menor intensidade as
características do substantivo.
NORMAL:
O adj. Modifica o nome sem gradação
EX: O José é simpático.
COMPARATIVO:
Existem três graus comparativos.
1-
De superioridade: compara duas entidades e
atribui a uma qualidade superior.
Ex:
O Manuel é mais inteligente que (do que) o rui.
2-
De igualdade: compara duas entidades e
atribui-lhes qualidades iguais
EX:
O Anacleto é tão sagaz como (quanto, que) o José.
3-
De inferioridade: compara duas entidades e
atribui a uma qualidade inferior.
EX:
O Anastácio é menos alto do que (que) o Denilson.
GRAU
SUPERLATIVO
Relativo que por sua vez
pode ser:
GRAU
SUPERLATIVO RELATIVO: subdivide-se em:
1. GRAU SUPERLATIVO RELATIVO DE
INFERIORIDADE: salienta uma qualidade em relação a um todo.
EX: O Fernandes é o menos
vaidoso da turma.
2-GRAU SUPERLATIVO RELATIVO DE
SUPERIORIDADE: salienta uma qualidade em relação a um todo.
EX:
O Weza é a mais popular da turma.
GRAU
SUPERLATIVO ABSOLUTO: que por sua vez pode ser:
1-ANALÍTICO:
apresenta um elevado grau de uma determinada qualidade.
EX:
O Denis é muito forte
2-Sintetico:
apresenta um elevado grau de uma determinada qualidade.
EX:
O José é altíssimo.
NORMAL
|
COMPARATIVO
|
SUPERLATIVO
|
|
ABSOLUTO
|
RELATIVO
|
||
Bom
|
melhor
|
Óptimo
|
O
melhor
|
Mau
|
pior
|
Péssimo
|
O
pior
|
Grande
|
Maior
|
Máximo
|
O
mair
|
Pequeno
|
Menor
|
mínimo
|
O
menor
|
DERIVAÇÃO
A
derivação é o processo de formação de palavras a partir de outras já
existentes.
SUFIXO: pela derivação sufixal formam-se novos
substantivos, adjectivos, verbos, e, até, advérbios( terminados em –mente), daí
classificar-se em
a) Nominal:
quando se aglutina a um radical para dar origem a um substantivoou a um adj:
pont.eiro, pont-inha, pont-udo.
b) Verbal:
quando ligado a um radical, dá origem a um verbo: bord-ejar, suaz-ivar, amanh-ecer.
c) Adverbial: que é o sufixo –mente, acrescentado a forma
femonina de um adj: bondosa.mente, fraca-mente,
perigosa-mente.
SUFIXO NOMINAL AUMENTATIVO
Sufixo
|
Ex:
|
sufixo
|
Ex:
|
-ão
|
Cadeirão
|
-edo
|
Rochedo
|
-aça
|
Mulheraça
|
-eirão
|
Bonacheirão
|
Aço
|
Giraço
|
-orra
|
Cabeçorra
|
-ada
|
Chuvada
|
-orro
|
Cachorro
|
Aréu
|
Mundaréu
|
-uça
|
Dentuça
|
-arra
|
Bocarra
|
-zarrão
|
homenzarrão
|
SUFIXO NOMINAL DIMINUITIVO
Sufixo
|
Ex:
|
sufixo
|
Ex:
|
|
-acho,
a
|
Riacho
|
-Ilho,-a
|
pecadilho
|
|
-Ebre
|
casebre
|
-im
|
Espadachim
|
|
OUTROS
SUFIXOS NOMINAIS
|
||||
Sufixo
|
Ex:
|
|||
-ada
|
Dentada,
facada, papelada, colherada
|
|||
-agem
|
Folhagem,
aprendizagem
|
|||
-al
|
Olival,
laranjal, areal
|
|||
-ário
|
Empresário,
bancário, vocabulário.
|
|||
SUFIXOS
VERBAIS
Sufixo
|
Ex:
|
-ar
|
Esquiar,
telefonar, embelezar
|
-ecer
|
Amanhecer,
envelhecer
|
Ear
|
Folhear,
tornear
|
Ejar
|
Velejar,
gotejar
|
SUFIXO
ADVERBIAL
Sufixo
|
Ex:
|
-mente
|
Lindamente,
regularmente
|
Brilhantemente,
ajuizadamente
|
PREFIXO
Prefixação:
consiste na junção de um prefixo a uma forma base. Os prefixos não alteram a
acentuação da base, a classe de palavra da base.
prefixo
|
Ex:
|
-ab
|
abdicar
|
-abs
|
Abster,
abstémio
|
-ad
|
Adjacente,
adjunto
|
-des
|
Desaparecer,
desobedecer
|
-ex
|
Exportar,
expartriar
|
-in,
im, i
|
Inacabado,
imortal, ilegal
|
trans
|
Tranporte,
transmontano
|
PARASSÍNTESE:
é a junção simultânea de um prefixo e um sufixo a uma forma base.
EX:en-cur-tar,
des-alm-ado, in-feliz-mente.
DERIVAÇÃO
REGRESSIVA
Ao
contrario dos processos de afixação, em que se amplia uma palavra base pela
junção de afixo, na derivação regressiva a palavra derivada é criada pela
redução da palavra base.
verbo
|
Nome
adverbial
|
Explicação
|
Abraçar
|
Abraço
|
Os
nomes deverbais derivados remetem, no seu
sentido,
para a acção do
verbo.
|
Atacar
|
Ataque
|
|
Perder
|
Perda
|
CONVERSÃO
Obtém-se
uma nova palavra partindo de uma já existente, sem qualquer transformação
formal da mesma. O processo de conversão integra a palavra numa nova classe de
palavras.
Ex:
|
Explicação
|
|
Vamos comer sopa
O comer está na mesa
|
O verbo comer foi convertido em
nome,
Bastando para isso antepor o artigo o
|
|
Luanda é a capital de Angola
Visitei a capital de Itália
|
Sendo a 1º utilização de capital a
de adj. É regular encontrá-la como nome.
|
|
COMPOSIÇÃO
Processo
morfológico de formação de palavras em que se associam duas ou mais formas de
base.
AGLUTINAÇÃO
Verifica-se
quando existe a junção de um radical a outro ou a mais palavras, passando a
existir apenas uma sílaba predominante e modificando a forma gráfica.
Ex:
|
|
Ortografia
|
Junção de orto- á palavra grafia
|
Homonímia
|
Junção do radical homo-nímia
|
Aguardente
|
Junção água e ardente
|
Embora
|
Junção de em- boa e hora
|
Fidalgo
|
Junção das palavras filho, de e algo
|
JUSTAPOSIÇÃO
A
composição por justaposição reúne duas ou mais palavras com hífen ou sem hífen,
mantendo a sua forma fonética e gráfica.
Ex:
|
Explicação
|
Abelha-mestra, trabalhador-estudante
|
Nome-nome
|
Amor-perfeito, ferro-velho
|
Nome-adj
|
Belas-artes, primeiro-ministro
|
Adj-nome
|
Azul-marinho, luso-africano
|
Adj-adj
|
Passatempo,beija-flor
|
Verbo-nome
|
OS
NIVEIS DE LINGUAGEM
Tanto
no código oral como escrito podes verificar que a linguagem esta condicionada
as varias situaçõe e as pessoas dela se servem. É diferente a forma de transmissão usada por ti e a que é
usada pelos seus professores, como também é diferente a tua linguagem, quando
falas ou escreves. Desta forma
compreenderas que apareçam níveis de língua diferentes, xonforme a cultura, o
meio ambiente, o grupo etário, o objectivo atingir.
LINGUA
CORRENTE: é usada pelos meios de comunicação social e de massa. Para atingir
todos indivíduos, com palavras usuais ao alcance de todos os que comunicam,
servindo-se de um certo sistema linguístico com predomínio da denotação.
LÍNGUA
CUIDADA: tem um vocabulário menos vulgar, mas rico e uma construção frásica
trabalhada. Usa-se nos ensaios, prefácios, sermões, discursos… usa-se
abundantemente a conotação.
LÍNGUA
FAMILIAR: tem um vocabulário usual e uma construção frásica simples, a permitir
a comunicação entre amigos e familiares.
LÍNGUA
POPULAR :é a língua do povo, quer escrita quer falada, com marcas de gíria,
calão, regionalismo.
GÍRIA:
tem um vocabulário especial próprio de grupos profissionais, sócias, como
estudantes, militares, actores, pedreiros.
CALÃO:
é a gíria de emprego mas restrito em grupos sócias mais pobres ou
marginalizados que dela se servem como forma de tranmissão fechada, a qual, por
vezes, é grosseira.
CIENTIFICO:
recorre a termos científicos usados especificamente numa determinada área
sócio-profissional, tem haver com o conhecimento, que recorre a palavras que se
usam para designar conceitos puros, lógicos e operatórios.
TECNICA:
recorre a termos técnicos usados
especificamente numa determinada área sócio-profissional, tem haver com
habilidade ou oficio, esta mais ligada a terminologia de ramos ou objectos da
técnica e caracterização das actividades ou resultados í presentes.
TEXTOTO
LITERARIO
Texto
lírico ou de efusão lírica é aquele tipo de texto que permite exprimir as
emoções, sentimentos e pensamentos íntimos que nascem ou se apresentam ao
espírito ou seja no interior.
CARACTERISTICAS
1-Expressão
do mundo interior;
2-
Expressão de desejos e sentimentos
3-Predominio
da enunciação na 1º pessoa e uso da 3º.
4-Tradução
de entusiasmos individuais
5-O
uso do verso
6-Utilização
de recursos sonoros e textuais como rima, ritmo.
7-Presença
das funções poéticas e emotivas da
linguagem
8-Predominio
da linguagem conotativa
9-Presença
de um discurso subjectivo, breve, concivo.
TEXTO
NÃO LITERÁRIO
É aquele tipo de texto que exprime o mundo
exterior e objectivo, relatando acontecimentos que remetem para o conhecimento
do homem e de suas realizações no mundo.
CARACTERISTICAS
1.Enunciação
na 3 pessoa
2-Acção
linear, simples e breve
3-Ficção
4-Comunicação
directa e indirecta através do discurso do narrador e da historia recreada.
5-Desenvolvimento
rápido
6-Elementos
estruturais: personagem, espaço e acontecimento
7-Número
reduzido de personagem
8- Predomínio
da função referencial ou informativa de linguagem
9-Narração,
descrição e dialogo.
CONOTAÇÃO
Acrescenta
ideias ao sentido original;
Possui
sentidos que ultrapassam o comum;
Apresenta
uma significação ampla;
Predomina
na linguagem afectiva e expressiva;
Usada
de modo criativo ( linguagem criativa);
Acontece
nos textos literários, mas também em situações do quotidiano.
DENOTAÇÃO
Mantem
a extensão lógica ou objectiva do significado da palavra;
Tem
o sentido comum do dicionário;
Conserva
uma significação restrita
Predomina
na linguagemcomum e informativa
Usada
de modo automático
Acontece
em geral em textos informativos, científicos e técnicos.
FUNÇÕES
DE LINGUAGEM
INFORMATIVA:
verifica-se quando há predomínio do referente, numa informação objectiva sobre
a realidade exterior, de cunho essencialmente intelectual. O emissor limita-se
a informar ao receptor.
Marcas:
2º pessoa, frases declarativas, clareza e objectividade.
EMOTIVA:
nela há o predomínio do emissor, ao transmitir a sua mensagem carregada de
emoção. Numa linguagem onde predominam
as interjeições. Exclamações, frases cortadas. O emissor exprime directamente
uma emoção que tende a refletir-se no receptor.
Marcas:
1º pessoa, frasesexclamativas, interrogativas, subjectivas, interjeições,
pontuação e entoação especificas adjectivação expressiva.
APELATIVA:
o emissor utiliza a linguagem para influenciar o receptor levando-o a tomar uma acção, nela se empregam
o vocativo, imperativo e interrogação.
MARCAS:
2º, vocativo, frases imperativas, interrogativas e certas interjeições
FATICA:
esta centrada no canal e pode ocorrer numa chamada telefónica ou sempre que o
emissor sentir que precisa de manter atento o seu receptor , em qualquer tipo
de comunicação.
MARCAS:
formulas de saudação, interpelação, agradecimentos e despedidas.
METALINGUISTICA:
para verificar se o emissor e o receptor usam o mesmo conteúdo semântico e
sempre que se estuda a língua através da língua.
MARCAS:
estruturas explicativas ( isto é, quer dizer…).
POÉTICA:
está centrada na mensagem, valorizada pelos recursos da linguagem, onde
predomina a conotação.
MARCAS:
ritmo, jogo de palavras, sonoridades e sentido figurado.
Acento tônico / gráfico
1-
Sílaba
tônica- A sílaba
proferida com mais intensidade que as outras é a sílaba tônica. Esta possui o
acento tônico, também chamado acento de intensidade ou prosódico.
Exemplos:
cajá, caderno, lâmpada
2- Sílaba subtônica- Algumas palavras geralmente derivadas e polissílabas, além do acento tônico, possuem um acento secundário. A sílaba com acento secundário é chamada de subtônica.
Exemplos:
terrinha, sozinho
3- Sílaba átona- As sílabas que não são tônicas nem subtônicas chamam-se átonas.
Podem ser pretônicas (antes da tônica) ou postônicas (depois da tônica).
Exemplos:
barata (átona pretônica, tônica, átona postônica)
máquina (tônica, átona postônica, átona postônica)
Atenção:
Não confunda acento tônico com acento gráfico. O acento tônico está relacionado com intensidade de som e existe em todas as palavras com duas ou mais sílabas. O acento gráfico existirá em apenas algumas palavras e será usado de acordo com regras de acentuação.
Exemplos:
cajá, caderno, lâmpada
2- Sílaba subtônica- Algumas palavras geralmente derivadas e polissílabas, além do acento tônico, possuem um acento secundário. A sílaba com acento secundário é chamada de subtônica.
Exemplos:
terrinha, sozinho
3- Sílaba átona- As sílabas que não são tônicas nem subtônicas chamam-se átonas.
Podem ser pretônicas (antes da tônica) ou postônicas (depois da tônica).
Exemplos:
barata (átona pretônica, tônica, átona postônica)
máquina (tônica, átona postônica, átona postônica)
Atenção:
Não confunda acento tônico com acento gráfico. O acento tônico está relacionado com intensidade de som e existe em todas as palavras com duas ou mais sílabas. O acento gráfico existirá em apenas algumas palavras e será usado de acordo com regras de acentuação.
Classificação
das Vogais e Consoantes
1-
Quanto
à zona de articulação:
A zona de articulação está relacionada com a região da boca onde as vogais são articuladas.
a- média - é articulada com a língua abaixada, quase em repouso. Ex.: a (pasta).
b- anteriores - são articuladas com a língua elevada em direção ao palato duro, próximo ao dentes. Ex.: é (pé), ê (dedo), i (botina).
c- posteriores - são articuladas quando a língua se dirige ao palato mole. Ex.: ó (pó), ô (lobo), u (resumo).
2- Quanto ao papel das cavidades, bucal e nasal:
A corrente de ar pode passar só pela boca (orais) ou simultaneamente pela boca e fossas nasais (nasais).
a- orais: (pata), (sapé), (veia), (vila), (sol), (aborto), (fluxo).
b- nasais: (fã), (tempo), (cinto), (sombrio), (fundo).
3- Quanto à intensidade:
A intensidade está relacionada com a tonicidade da vogal.
a- tônicas: café, cama.
b- átonas: massa, bote.
4- Quanto ao timbre:
O timbre está relacionado com a abertura da boca.
a- abertas: (sapo), (neve), (bola).
b- fechadas: ê (mesa), ô (domador), i (bico), u (útero) e todas as nasais.
c- reduzidas: são as vogais reduzidas no timbre, já que são vogais átonas (orais ou nasais, finais ou internas). Exemplos: (cara, cantei).
Curiosidades:
Alguns autores citam um terceiro tipo de vogal quanto à intensidade, as subtônicas. Ver CEGALLA E LUFT
Ex.: pazinha
Classificação das Consoantes
As consoantes são classificadas de acordo com quatro critérios:
1- Modo de articulação: é a forma pela qual as consoantes são articuladas. Quanto ao modo de articulação, as consoantes podem ser oclusivas ou constritivas.
a- Nas oclusivas existe um bloqueio total do ar.
b- Nas constritivas existe um bloqueio parcial do ar.
2- Ponto de articulação: é o lugar onde a corrente de ar é articulada (lábios, dentes, palato...). De acordo com o ponto onde é articulada, as consoantes são classificadas em:
a - bilabiais- lábios + lábios.
b- labiodentais- lábios + dentes superiores.
c- linguodentais- língua + dentes superiores.
d- alveolares- língua + alvéolos dos dentes.
e- palatais- dorso do língua + céu da boca.
f- velares- parte superior da língua + palato mole.
3- Função das cordas vocais: se a cordas vocais vibrarem, a consoante será sonora; caso contrário, a consoante será surda.
4- Função das cavidades, bucal e nasal: caso o ar saia somente pela boca, as consoantes serão orais; se sair também pelas fossas nasais, as consoantes serão nasais.
A zona de articulação está relacionada com a região da boca onde as vogais são articuladas.
a- média - é articulada com a língua abaixada, quase em repouso. Ex.: a (pasta).
b- anteriores - são articuladas com a língua elevada em direção ao palato duro, próximo ao dentes. Ex.: é (pé), ê (dedo), i (botina).
c- posteriores - são articuladas quando a língua se dirige ao palato mole. Ex.: ó (pó), ô (lobo), u (resumo).
2- Quanto ao papel das cavidades, bucal e nasal:
A corrente de ar pode passar só pela boca (orais) ou simultaneamente pela boca e fossas nasais (nasais).
a- orais: (pata), (sapé), (veia), (vila), (sol), (aborto), (fluxo).
b- nasais: (fã), (tempo), (cinto), (sombrio), (fundo).
3- Quanto à intensidade:
A intensidade está relacionada com a tonicidade da vogal.
a- tônicas: café, cama.
b- átonas: massa, bote.
4- Quanto ao timbre:
O timbre está relacionado com a abertura da boca.
a- abertas: (sapo), (neve), (bola).
b- fechadas: ê (mesa), ô (domador), i (bico), u (útero) e todas as nasais.
c- reduzidas: são as vogais reduzidas no timbre, já que são vogais átonas (orais ou nasais, finais ou internas). Exemplos: (cara, cantei).
Curiosidades:
Alguns autores citam um terceiro tipo de vogal quanto à intensidade, as subtônicas. Ver CEGALLA E LUFT
Ex.: pazinha
Classificação das Consoantes
As consoantes são classificadas de acordo com quatro critérios:
1- Modo de articulação: é a forma pela qual as consoantes são articuladas. Quanto ao modo de articulação, as consoantes podem ser oclusivas ou constritivas.
a- Nas oclusivas existe um bloqueio total do ar.
b- Nas constritivas existe um bloqueio parcial do ar.
2- Ponto de articulação: é o lugar onde a corrente de ar é articulada (lábios, dentes, palato...). De acordo com o ponto onde é articulada, as consoantes são classificadas em:
a - bilabiais- lábios + lábios.
b- labiodentais- lábios + dentes superiores.
c- linguodentais- língua + dentes superiores.
d- alveolares- língua + alvéolos dos dentes.
e- palatais- dorso do língua + céu da boca.
f- velares- parte superior da língua + palato mole.
3- Função das cordas vocais: se a cordas vocais vibrarem, a consoante será sonora; caso contrário, a consoante será surda.
4- Função das cavidades, bucal e nasal: caso o ar saia somente pela boca, as consoantes serão orais; se sair também pelas fossas nasais, as consoantes serão nasais.
Classificação
dos Fonemas e Dígrafos
Os
fonemas da Língua Portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consoantes.
Vogais: são fonemas pronunciados sem obstáculo à passagem de ar, chegando livremente ao exterior. Exemplos: pato, bota.
Semivogais: são os fonemas que se juntam a uma vogal, formando com esta uma só sílaba. Exemplos: couro, baile.
Observe que só os fonemas /i/ e /u/ átonos funcionam como semivogais. Para que não sejam confundidos com as vogais i e u serão representados por [y] e [w] e chamados, respectivamente, de iode e vau.
Consoantes: são fonemas produzidos mediante a resistência que os órgãos bucais (língua, dentes, lábios) opõem à passagem de ar. Exemplos: caderno, lâmpada.
Dicas:
Em nossa língua, a vogal é o elemento básico, suficiente e indispensável para a formação da sílaba. Você encontrará sílabas constituídas só de vogais, mas nunca formadas somente com consoantes. Exemplos: viúva, abelha.
Dígrafos
É a união de duas letras representando um só fonema. Observe que no caso dos dígrafos não há correspondência direta entre o número de letras e o número de fonemas.
Dígrafos que desempenham a função de consoantes: ch (chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro) e outros.
Dígrafos que desempenham a função de vogais nasais: am (campo), en (bento), om (tombo) e outros.
Vogais: são fonemas pronunciados sem obstáculo à passagem de ar, chegando livremente ao exterior. Exemplos: pato, bota.
Semivogais: são os fonemas que se juntam a uma vogal, formando com esta uma só sílaba. Exemplos: couro, baile.
Observe que só os fonemas /i/ e /u/ átonos funcionam como semivogais. Para que não sejam confundidos com as vogais i e u serão representados por [y] e [w] e chamados, respectivamente, de iode e vau.
Consoantes: são fonemas produzidos mediante a resistência que os órgãos bucais (língua, dentes, lábios) opõem à passagem de ar. Exemplos: caderno, lâmpada.
Dicas:
Em nossa língua, a vogal é o elemento básico, suficiente e indispensável para a formação da sílaba. Você encontrará sílabas constituídas só de vogais, mas nunca formadas somente com consoantes. Exemplos: viúva, abelha.
Dígrafos
É a união de duas letras representando um só fonema. Observe que no caso dos dígrafos não há correspondência direta entre o número de letras e o número de fonemas.
Dígrafos que desempenham a função de consoantes: ch (chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro) e outros.
Dígrafos que desempenham a função de vogais nasais: am (campo), en (bento), om (tombo) e outros.
Encontros Vocálicos e
Consonantais
Há
três tipos de encontros vocálicos: ditongo,
hiato e tritongo.
Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba.
Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente).
Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente, formando sílabas distintas.
Ex.: saída, coelho
Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba.
Ex.: Paraguai, arguiu.
Atenção:
Não se esqueça que só as vogais /i/ e /u/ podem funcionar como semivogais. Quando semivogais, serão representadas por /y/ e /w/, respectivamente.
Encontros consonantais
Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.
O encontro pode ocorrer:
- na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-plo
- em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio
Atenção:
Nos encontros consonantais, somos capazes de perceber o som de
todas as consoantes.
Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba.
Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente).
Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente, formando sílabas distintas.
Ex.: saída, coelho
Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba.
Ex.: Paraguai, arguiu.
Atenção:
Não se esqueça que só as vogais /i/ e /u/ podem funcionar como semivogais. Quando semivogais, serão representadas por /y/ e /w/, respectivamente.
Encontros consonantais
Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.
O encontro pode ocorrer:
- na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-plo
- em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio
Atenção:
Nos encontros consonantais, somos capazes de perceber o som de
todas as consoantes.
Classificação dos Fonemas e
Dígrafos
Os
fonemas da Língua Portuguesa classificam-se em vogais, semivogais e consoantes.
Vogais: são fonemas pronunciados sem obstáculo à passagem de ar, chegando livremente ao exterior. Exemplos: pato, bota.
Semivogais: são os fonemas que se juntam a uma vogal, formando com esta uma só sílaba. Exemplos: couro, baile.
Observe que só os fonemas /i/ e /u/ átonos funcionam como semivogais. Para que não sejam confundidos com as vogais i e u serão representados por [y] e [w] e chamados, respectivamente, de iode e vau.
Consoantes: são fonemas produzidos mediante a resistência que os órgãos bucais (língua, dentes, lábios) opõem à passagem de ar. Exemplos: caderno, lâmpada.
Dicas:
Em nossa língua, a vogal é o elemento básico, suficiente e indispensável para a formação da sílaba. Você encontrará sílabas constituídas só de vogais, mas nunca formadas somente com consoantes. Exemplos: viúva, abelha.
Dígrafos
É a união de duas letras representando um só fonema. Observe que no caso dos dígrafos não há correspondência direta entre o número de letras e o número de fonemas.
Dígrafos que desempenham a função de consoantes: ch (chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro) e outros.
Dígrafos que desempenham a função de vogais nasais: am (campo), en (bento), om (tombo) e outros.
Vogais: são fonemas pronunciados sem obstáculo à passagem de ar, chegando livremente ao exterior. Exemplos: pato, bota.
Semivogais: são os fonemas que se juntam a uma vogal, formando com esta uma só sílaba. Exemplos: couro, baile.
Observe que só os fonemas /i/ e /u/ átonos funcionam como semivogais. Para que não sejam confundidos com as vogais i e u serão representados por [y] e [w] e chamados, respectivamente, de iode e vau.
Consoantes: são fonemas produzidos mediante a resistência que os órgãos bucais (língua, dentes, lábios) opõem à passagem de ar. Exemplos: caderno, lâmpada.
Dicas:
Em nossa língua, a vogal é o elemento básico, suficiente e indispensável para a formação da sílaba. Você encontrará sílabas constituídas só de vogais, mas nunca formadas somente com consoantes. Exemplos: viúva, abelha.
Dígrafos
É a união de duas letras representando um só fonema. Observe que no caso dos dígrafos não há correspondência direta entre o número de letras e o número de fonemas.
Dígrafos que desempenham a função de consoantes: ch (chuva), lh (molho), nh (unha), rr (carro) e outros.
Dígrafos que desempenham a função de vogais nasais: am (campo), en (bento), om (tombo) e outros.
Classificação
das Vogais e Consoantes
1- Quanto
à zona de articulação:
A zona de articulação está relacionada com a região da boca onde as vogais são
articuladas.
a- média - é articulada com a língua abaixada, quase em repouso. Ex.: a
(pasta).
b- anteriores - são articuladas com a língua elevada em direção ao palato duro,
próximo ao dentes. Ex.: é (pé), ê (dedo), i (botina).
c- posteriores - são articuladas quando a língua se dirige ao palato mole. Ex.:
ó (pó), ô (lobo), u (resumo).
2- Quanto ao papel das cavidades, bucal e nasal:
A corrente de ar pode passar só pela boca (orais) ou simultaneamente pela boca
e fossas nasais (nasais).
a- orais: (pata), (sapé), (veia), (vila), (sol), (aborto), (fluxo).
b- nasais: (fã), (tempo), (cinto), (sombrio), (fundo).
3- Quanto à intensidade:
A intensidade está relacionada com a tonicidade da vogal.
a- tônicas: café, cama.
b- átonas: massa, bote.
4- Quanto ao timbre:
O timbre está relacionado com a abertura da boca.
a- abertas: (sapo), (neve), (bola).
b- fechadas: ê (mesa), ô (domador), i (bico), u (útero) e todas as nasais.
c- reduzidas: são as vogais reduzidas no timbre, já que são vogais átonas
(orais ou nasais, finais ou internas). Exemplos: (cara, cantei).
Curiosidades:
Alguns autores citam um terceiro tipo de vogal quanto à
intensidade, as subtônicas. Ver CEGALLA E LUFT
Ex.: pazinha
Classificação das Consoantes
As consoantes são classificadas de acordo com quatro critérios:
1- Modo de articulação: é a forma pela qual
as consoantes são articuladas. Quanto ao modo de articulação, as consoantes
podem ser oclusivas ou constritivas.
a- Nas oclusivas existe um bloqueio total do ar.
b- Nas constritivas existe um bloqueio parcial do ar.
2- Ponto de articulação: é o lugar onde a
corrente de ar é articulada (lábios, dentes, palato...). De acordo com o ponto
onde é articulada, as consoantes são classificadas em:
a - bilabiais- lábios + lábios.
b- labiodentais- lábios + dentes superiores.
c- linguodentais- língua + dentes superiores.
d- alveolares- língua + alvéolos dos dentes.
e- palatais- dorso do língua + céu da boca.
f- velares- parte superior da língua + palato mole.
3- Função das cordas vocais: se a cordas vocais
vibrarem, a consoante será sonora; caso contrário, a consoante será surda.
4- Função das cavidades, bucal e nasal: caso o ar saia
somente pela boca, as consoantes serão orais; se sair também pelas fossas
nasais, as consoantes serão nasais.
Fonemas e
Aparelho fonador
2- onemas são as entidades capazes de
estabelecer distinção entre as palavras.
Exemplos: casa/capa, muro/mudo, dia/tia
A troca de um único fonema determina o surgimento de outra palavra ou um som sem sentido. O fonema se manifesta no som produzido, sendo registrado pela letra e representado graficamente por ela. O fonema /z/, por exemplo, pode ser representado por várias letras: z (fazenda), x (exagerado), s (mesa).
Atenção:
Os fonemas são representados entre barras. Exemplos: /m/, /o/.
Aparelho fonador
Os sons da fala são produzidos pelo aparelho fonador. O aparelho fonador é constituído de:
pulmões
brônquios e traqueia
laringe
glote
cordas vocais
faringe
úvula
boca e órgãos anexos
fossas nasais
Exemplos: casa/capa, muro/mudo, dia/tia
A troca de um único fonema determina o surgimento de outra palavra ou um som sem sentido. O fonema se manifesta no som produzido, sendo registrado pela letra e representado graficamente por ela. O fonema /z/, por exemplo, pode ser representado por várias letras: z (fazenda), x (exagerado), s (mesa).
Atenção:
Os fonemas são representados entre barras. Exemplos: /m/, /o/.
Aparelho fonador
Os sons da fala são produzidos pelo aparelho fonador. O aparelho fonador é constituído de:
pulmões
brônquios e traqueia
laringe
glote
cordas vocais
faringe
úvula
boca e órgãos anexos
fossas nasais
8-DERIVAÇÃO E COMPOSIÇÃO
A derivação é o processo
de formação de palavras a partir de outras já existentes.
SUFIXO: pela derivação sufixal formam-se novos
substantivos, adjectivos, verbos, e, até, advérbios( terminados em –mente), daí
classificar-se em
a)
Nominal: quando se
aglutina a um radical para dar origem a um substantivoou a um adj: pont.eiro, pont-inha, pont-udo.
b)
Verbal: quando ligado a
um radical, dá origem a um verbo: bord-ejar,
suaz-ivar, amanh-ecer.
c)
Adverbial: que é o sufixo –mente, acrescentado a forma
femonina de um adj: bondosa.mente, fraca-mente,
perigosa-mente.
SUFIXO NOMINAL AUMENTATIVO
Sufixo
|
Ex:
|
sufixo
|
Ex:
|
-ão
|
Cadeirão
|
-edo
|
Rochedo
|
-aça
|
Mulheraça
|
-eirão
|
Bonacheirão
|
Aço
|
Giraço
|
-orra
|
Cabeçorra
|
-ada
|
Chuvada
|
-orro
|
Cachorro
|
Aréu
|
Mundaréu
|
-uça
|
Dentuça
|
-arra
|
Bocarra
|
-zarrão
|
homenzarrão
|
SUFIXO NOMINAL DIMINUITIVO
Sufixo
|
Ex:
|
sufixo
|
Ex:
|
|
-acho, a
|
Riacho
|
-Ilho,-a
|
pecadilho
|
|
-Ebre
|
Casebre
|
-im
|
Espadachim
|
|
OUTROS SUFIXOS
NOMINAIS
|
||||
Sufixo
|
Ex:
|
|||
-ada
|
Dentada, facada, papelada, colherada
|
|||
-agem
|
Folhagem, aprendizagem
|
|||
-al
|
Olival, laranjal, areal
|
|||
-ário
|
Empresário, bancário, vocabulário.
|
|||
SUFIXOS VERBAIS
Sufixo
|
Ex:
|
-ar
|
Esquiar, telefonar, embelezar
|
-ecer
|
Amanhecer, envelhecer
|
Ear
|
Folhear, tornear
|
Ejar
|
Velejar, gotejar
|
SUFIXO ADVERBIAL
Sufixo
|
Ex:
|
-mente
|
Lindamente, regularmente
|
|
Brilhantemente, ajuizadamente
|
PREFIXO
Prefixação: consiste na
junção de um prefixo a uma forma base. Os prefixos não alteram a acentuação da
base, a classe de palavra da base.
Prefixo
|
Ex:
|
-ab
|
abdicar
|
-abs
|
Abster, abstémio
|
-ad
|
Adjacente, adjunto
|
-des
|
Desaparecer, desobedecer
|
-ex
|
Exportar, expartriar
|
-in, im, i
|
Inacabado, imortal, ilegal
|
Trans
|
Tranporte, transmontano
|
PARASSÍNTESE: é a junção
simultânea de um prefixo e um sufixo a uma forma base.
EX:en-cur-tar,
des-alm-ado, in-feliz-mente.
DERIVAÇÃO REGRESSIVA
Ao contrario dos
processos de afixação, em que se amplia uma palavra base pela junção de afixo,
na derivação regressiva a palavra derivada é criada pela redução da palavra
base.
verbo
|
Nome adverbial
|
Explicação
|
Abraçar
|
Abraço
|
Os nomes deverbais derivados
remetem, no seu
sentido, para a acção do
verbo.
|
Atacar
|
Ataque
|
|
Perder
|
Perda
|
CONVERSÃO
Obtém-se uma nova palavra partindo de uma já existente, sem
qualquer transformação formal da mesma. O processo de conversão integra a
palavra numa nova classe de palavras.
Ex:
|
Explicação
|
|
Vamos comer sopa
O comer está na mesa
|
O verbo comer foi
convertido em nome,
Bastando para isso
antepor o artigo o
|
|
|
||
Luanda é a capital de
Angola
Visitei a capital de
Itália
|
Sendo a 1º utilização
de capital a de adj. É regular encontrá-la como nome.
|
|
|
8.1-COMPOSIÇÃO
Processo morfológico de formação de palavras em que se
associam duas ou mais formas de base.
AGLUTINAÇÃO
Verifica-se quando existe a junção de um radical a outro ou
a mais palavras, passando a existir apenas uma sílaba predominante e
modificando a forma gráfica.
Ex:
|
|
Ortografia
|
Junção de orto- á
palavra grafia
|
Homonímia
|
Junção do radical
homo-nímia
|
Aguardente
|
Junção água e ardente
|
Embora
|
Junção de em- boa e
hora
|
Fidalgo
|
Junção das palavras
filho, de e algo
|
JUSTAPOSIÇÃO
A composição por justaposição reúne duas ou mais palavras
com hífen ou sem hífen, mantendo a sua forma fonética e gráfica.
Ex:
|
Explicação
|
Abelha-mestra,
trabalhador-estudante
|
Nome-nome
|
Amor-perfeito,
ferro-velho
|
Nome-adj
|
Belas-artes,
primeiro-ministro
|
Adj-nome
|
Azul-marinho,
luso-africano
|
Adj-adj
|
Passatempo,beija-flor
|
Verbo-nome
|
9-OS NIVEIS DE LINGUAGEM
Tanto no código oral como escrito podes verificar que a
linguagem esta condicionada as varias situações e as pessoas dela se servem. É
diferente a forma de transmissão usada
por ti e a que é usada pelos seus professores, como também é diferente a tua
linguagem, quando falas ou escreves.
Desta forma compreenderas que apareçam níveis de língua diferentes, conforme a
cultura, o meio ambiente, o grupo etário, o objectivo atingir.
LINGUA CORRENTE: é usada pelos meios de comunicação social e de massa. Para
atingir todos indivíduos, com palavras usuais ao alcance de todos os que
comunicam, servindo-se de um certo sistema linguístico com predomínio da
denotação.
LÍNGUA CUIDADA: tem um vocabulário menos vulgar, mas rico e uma construção
frásica trabalhada. Usa-se nos ensaios, prefácios, sermões, discursos… usa-se
abundantemente a conotação.
LÍNGUA FAMILIAR: tem um vocabulário usual e uma construção frásica simples,
a permitir a comunicação entre amigos e familiares.
LÍNGUA POPULAR :é a língua do povo, quer escrita quer falada, com marcas de
gíria, calão, regionalismo.
GÍRIA: tem um vocabulário especial próprio de grupos
profissionais, sócias, como estudantes, militares, actores, pedreiros.
CALÃO: é a gíria de emprego mas restrito em grupos sócias mais
pobres ou marginalizados que dela se servem como forma de tranmissão fechada, a
qual, por vezes, é grosseira.
CIENTIFICO: recorre a termos científicos usados especificamente numa
determinada área sócio-profissional, tem haver com o conhecimento, que recorre
a palavras que se usam para designar conceitos puros, lógicos e operatórios.
TÉCNICA: recorre a termos técnicos
usados especificamente numa determinada área sócio-profissional, tem
haver com habilidade ou oficio, esta mais ligada a terminologia de ramos ou
objectos da técnica e caracterização das actividades ou resultados í presentes.
10-TEXTOTO LITERÁRIO E
NÃO LITERÁRIO
Texto lírico ou de efusão lírica é aquele tipo de texto que
permite exprimir as emoções, sentimentos e pensamentos íntimos que nascem ou se
apresentam ao espírito ou seja no interior.
CARACTERISTICAS
1-Expressão do mundo interior;
2- Expressão de desejos e sentimentos
3-Predominio da enunciação na 1º pessoa e uso da 3º.
4-Tradução de entusiasmos individuais
5-O uso do verso
6-Utilização de recursos sonoros e textuais como rima,
ritmo.
7-Presença das funções poéticas e emotivas da linguagem
8-Predominio da linguagem conotativa
9-Presença de um discurso subjectivo, breve, concivo.
TEXTO NÃO LITERÁRIO
É aquele tipo de
texto que exprime o mundo exterior e objectivo, relatando acontecimentos que
remetem para o conhecimento do homem e
de suas realizações no mundo.
CARACTERISTICAS
1.Enunciação na 3 pessoa
2-Acção linear, simples e breve
3-Ficção
4-Comunicação directa e indirecta através do discurso do narrador e da
historia recreada.
5-Desenvolvimento rápido
6-Elementos estruturais: personagem, espaço e acontecimento
7-Número reduzido de personagem
8- Predomínio da função referencial ou informativa de linguagem
9-Narração, descrição e dialogo.
11-CONOTAÇÃO
Acrescenta ideias ao sentido original;
Possui sentidos que ultrapassam o comum;
Apresenta uma significação ampla;
Predomina na linguagem afectiva e expressiva;
Usada de modo criativo ( linguagem criativa);
Acontece nos textos literários, mas também em situações do quotidiano.
13.1-DENOTAÇÃO
Mantem a extensão lógica ou objectiva do significado da palavra;
Tem o sentido comum do dicionário;
Conserva uma significação restrita
Predomina na linguagemcomum e informativa
Usada de modo automático
Acontece em geral em textos informativos, científicos e técnicos.
12-FUNÇÕES DE LINGUAGEM
INFORMATIVA: verifica-se quando há predomínio do referente, numa
informação objectiva sobre a realidade exterior, de cunho essencialmente
intelectual. O emissor limita-se a informar ao receptor.
Marcas: 2º pessoa, frases declarativas, clareza e objectividade.
EMOTIVA: nela há o predomínio do emissor, ao transmitir a sua
mensagem carregada de emoção. Numa linguagem onde predominam as interjeições. Exclamações,
frases cortadas. O emissor exprime directamente uma emoção que tende a refletir-se
no receptor.
Marcas: 1º pessoa, frasesexclamativas, interrogativas, subjectivas,
interjeições, pontuação e entoação especificas adjectivação expressiva.
APELATIVA: o emissor utiliza a linguagem para influenciar o
receptor levando-o a tomar uma acção, nela
se empregam o vocativo, imperativo e interrogação.
MARCAS: 2º, vocativo, frases imperativas, interrogativas e certas
interjeições
FATICA: esta centrada no canal e pode ocorrer numa chamada
telefónica ou sempre que o emissor sentir que precisa de manter atento o seu
receptor , em qualquer tipo de comunicação.
MARCAS: formulas de saudação, interpelação, agradecimentos e despedidas.
METALINGUISTICA: para verificar se o emissor e o receptor usam o mesmo
conteúdo semântico e sempre que se estuda a língua através da língua.
MARCAS: estruturas explicativas ( isto é, quer dizer…).
POÉTICA: está centrada na mensagem, valorizada pelos recursos da
linguagem, onde predomina a conotação.
MARCAS: ritmo, jogo de palavras, sonoridades e sentido figurado.
13-A pronominalização
Pronominalização (de pronominalizar +-ção) é um termo
gramatical (do domínio linguístico) utilizado para designar a substituição de
um nome ou de um sintagma nominal por um pronome (pessoal, possessivo,
demonstrativo). Como se refere a um conteúdo gramatical, tal palavra ocorre com
bastante frequência nos sumários das aulas de línguas e nas fichas de trabalho de
Português, em que se solicita, precisamente, a substituição de um
nome/substantivo ou de um sintagma nominal por um pronome adequado à frase e,
consequentemente, correspondente à respectiva função sintáctica. Por exemplo,
se, num determinado exercício, for proposta a substituição de nomes/sintagmas
nominais por pronomes nas seguintes frases:
a)
«Eu li o texto.» (o texto
= complemento directo)
b)
«O João pediu à mãe e ao pai.»
(à mãe e ao pai = complemento indirecto)
c)
«A Inês realizou os trabalhos.»
(os trabalhos = complemento directo)
d)
«A professora mostrou a caneta e deu a
caneta à Joana.» (a
caneta = compl. directo; à Joana = compl. indirecto)
e)
O meu pai comprou milho e deu o
milho aos pássaros.»
(o milho = compl. directo; aos pássaros = compl. indirecto)
A
resolução do exercício implicaria o seguinte resultado:
a)
«Eu li-o.» (o =
pronome pessoal compl. directo)
b)
«O João pediu-lhes.» (lhes =
pronome pessoal = compl. indirecto)
c)
«A Inês realizou-os» (os =
pronome pessoal compl. directo)
d)
«A professora mostrou a caneta e deu-lha.» (lha = lhe + a; lhe = c. ind. +a = c. d.)
e)
«O meu pai comprou milho para os pássaros e deu-lho.» (lhes + o).
14-A crase
O termo crase significa
fusão, junção. Em português, a crase é o nome que se dá à contracção da
preposição "a" com:
·
artigo feminino "a" ou
"as".
·
o "a" dos pronomes
"aquele"(s), "aquela"(s), "aquilo",
"aqueloutro"(s) e "aqueloutra" (s).
·
o "a" do pronome relativo
"a qual" e "as quais"
·
o "a" do pronome
demonstrativo "a" ou "as".
Observação
geral de Crase: Sempre haverá crase quando a oração se refere a alguém ou a
alguma coisa.
O sinal que
indica a fusão, que indica ter havido crase de dois aa é
o acento grave.
·
Acentua-se a preposição a quando,
substituindo-se a palavra feminina por uma masculina, o a torna-se ao.
·
As palavras terra e casa são
casos especiais de crase. A preposição "a" antes da palavra casa (lar) só recebe o acento grave quando vier acompanhada de um
modificador, caso contrário não ocorre a crase. Já com a palavra terra (chão firme, oposto de bordo) só ocorre crase quando vier acompanhada
de um modificador - da mesma maneira que existe a expressão "a
bordo", enquanto que com a palavra terra (terra natal ou
planeta) sempre ocorre crase.
Exemplos:
Chegamos cedo a casa (coloquialmente,
"em casa").
Chegamos cedo à casa de meu pai.
·
O pronome aquele (e
variações) e também aquilo e aqueloutro (e
variações) podem receber acento grave no a inicial, desde que
haja um verbo ou um nome relativo que peça a preposição a.
·
A contracção "à" pode
surgir também com a elipse de expressões como "à
moda (de)", "à maneira (de)", como em "arroz à grega" (à maneira grega), "filé à Chatô" (à moda de Chatô)",
etc. É este o único caso em que "à" se pode usar antes de um nome
masculino.
Regras de verificação
Para saber se
a crase é aplicável, ou seja, se deve ser usada a contração à (com
acento grave) em vez da preposição a (sem acento),
aplique-se uma das regras de verificação:
1)
substitui-se a preposição a por outra preposição,
como em ou para; se, com a
substituição, o artigo definido a permanecer, então a
crase é aplicável. Exemplos:
Pedro viajou à
Região Nordeste: com crase, porque equivale
a Pedro viajou para a Região Nordeste
O autor
dedicou o livro a sua esposa; sem crase em português do Brasil,
porque equivale a O autor dedicou o livro para sua
esposa; mas com crase em português de Portugal,O autor dedicou o
livro para a sua esposa.
2) troca-se o
complemento nominal, após "a", de um substantivo feminino para um
substantivo masculino; se, com a troca, for necessário o uso da
combinação ao, então a crase é aplicável. Exemplos:
Prestou
relevantes serviços à comunidade; com crase, porque ao se trocar o
complemento - Prestou relevantes serviços ao povo - aparece a
combinação ao.
Chegarei daqui
a uma hora; sem crase, porque ao se trocar o
complemento - Chegarei daqui a um minuto - não aparece a
combinaçãoao.
Importante: A
crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de pronomes
pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra
casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido
de solo e de expressões com palavras repetidas (dia a dia).
Crase facultativa
A crase é
facultativa nos seguintes casos:
·
Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à
(a) Fernanda.
·
Antes de pronome possessivo
feminino:
Dirija-se à
(a) sua fazenda.
·
Depois da preposição até:
Dirija-se até
à (a) porta.
Casos Proibidos
Tendo por
princípio basilar que a palavra "à" é o feminino de "ao",
não existe crase onde também não cabe o uso de "ao". Portanto, nas
seguintes situações:
·
Antes de verbos:
Preços a
combinar.
·
Antes de substantivos masculinos,
salvo no já supracitado caso de estar subentendida a expressão "à moda
de":
Passear a
Cavalo
·
Antes de numerais:
De 100 a 1.000 Encontramos o produto numa faixa de preço que vai de R$120,00 a R$
150,00.
·
Antes de plural sem o emprego do
artigo definido as:
a brilhantes
cientistas a problemas
·
Após o uso de preposições:
Antes a descoberta
o cientista gritou. Após a voz de prisão o
bandido entregou os comparsas. Contra a ação do governo, João
realizou um protesto.
·
Antes de pronomes indefinidos,
pessoais, relativos ou demonstrativos (com exceção da terceira pessoa):
Entregue o relatório
a ela. (Pessoal) Dei nota zero a esta aluna. (Demonstrativo) Permiti
apenas a uma mulher conhecer-me.(Indefinido) Jamais dei dinheiro a
ninguém. (Relativos) Atenção (Pronomes demonstrativos de 3ª
pessoa, aquele, aquela, aqueles, aquelas podem levar crase): Entreguei
as chaves àquela mulher. (Demonstrativo)
·
Entre substantivos idênticos:
Menino, vais
tomar essa sopa gota a gota! Vamos nos encontrar cara a
cara.
·
A exceçãode:
É preciso
declarar guerra à guerra! É preciso dar mais vida à
vida!
·
Antes de topônimos de cidades que
não admitem a:
Vou a
Salvador. Vou a Lisboa. Vou
a Madri.
Obs.: Substituir por: "Estou na" ou "Vim da" (vai
crase) - "Estou em" ou "Vim de" (não vai crase). Ex: Vou a
Brasília. - Estou em Brasília. Vim de Brasília.(não vai crase), Estou na
Brasília. Vim da Brasília.(não concorda). Ex: Vou a Bahia. - Estou em Bahia.
Vim de Bahia.(não vai crase), Estou na Bahia. Vim da Bahia.(concorda e vai
crase então).
15-REGÊNCIA NOMINAL
Regência
Nominal é o nome da relação existente entre um nome (substantivo,
adjetivo ou advérbio) e os termos regidos por esse nome. Essa relação é
sempre intermediada por uma preposição. No estudo da regência
nominal, é preciso levar em conta que vários nomes apresentam exatamente o
mesmo regime dos verbos de que derivam. Conhecer o regime de um verbo
significa, nesses casos, conhecer o regime dos nomes cognatos. Observe o
exemplo:
Verbo obedecer e
os nomes correspondentes: todos regem complementos introduzidos pela
preposição "a".Veja:
Obedecer a algo/ a alguém.
Obediente a algo/ a alguém.
Apresentamos a
seguir vários nomes acompanhados da preposição ou preposições que os regem.
Observe-os atentamente e procure, sempre que possível, associar esses nomes
entre si ou a algum verbo cuja regência você conhece.
Substantivos
Adjetivos
Advérbios
Obs.: os advérbios terminados
em -mente tendem a seguir o regime dos adjetivos de que são
formados:paralela a; paralelamente a; relativa a; relativamente a.
|
15.1--Regência verbal
A sintaxe
de regência é a relação sintáctica
de dependência que se estabelece entre o verbo - termo regente - e o seu
complemento - termo regido - com a presença, e não ira mais usar ou não de
preposição.
Os termos, quando exigem a presença de outro
chamam-se regentes ou subordinantes;
os que completam a significação dos anteriores chamam-se regidos ou subordinados.
Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjectivo ou advérbio),
ocorre a regência nominal. Quando o termo regente é um verbo, ocorre a regência
verbal.
Na regência verbal, o termo regido pode ser ou não
preposicionado. Na regência nominal, ele é obrigatoriamente preposicionado.
1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição
a e não pela preposição em. Ex.: Vou ao dentista./ Cheguei a Belo Horizonte.
2- Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela
preposição em. Ex.: Ele mora em São Paulo./ Maria reside em Santa Catarina.
3- Namorar – não se usa com preposição. Ex.: Joana
namora Antônio.
4- Obedecer/desobedecer – exigem a preposição a. Ex.:
As crianças obedeceram aos pais./ O aluno desobedeceu ao professor.
5-Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição com.
Ex.: Simpatizo com Lúcio./ Antipatizo com meu professor de História.
Classificação do Verbos
Na regência verbal os verbos podem ser:
Transitivos directos, transitivos indirectos e
intransitivos.
·
Aspirar
quando tem o sentido de sorver, tragar, inspirar, é transitivo directo
e exige complemento sem o uso de preposição.
·
Ele aspirou toda a
poeira.
·
Todos nós aspiramos essa
poeira.
Quando tem o sentido de pretender, desejar, almejar, é transitivo indirecto
e necessita do uso da preposição (A).
·
Exemplos:
·
O jogador aspirava a uma
falta.
·
O candidato a deputado
aspirava a ser eleito.
·
Eu aspirava àquele
carro.
Obs.:Quando o verbo
aspirar for transitivo indirecto, não se admite a substituição da preposição
(A) por lhe ou lhes. Dever-se-á usar em seu lugar (a ele, a eles, a ela ou a
elas).
Obs².:Quando o verbo
aspirar vier acompanhado por (àquele ou àquela), o à craseado terá função de preposição,
transformando assim o verbo em Transitivo Direto.
·
Namorar como eu namorarei Fernanda Moraes
O verbo namorar é transitivo direto e não necessita do uso de preposição.
·
Exemplo:
·
Antonio namora Marcella.
(em vez de: Antonio namora com Marcella.)
·
Obedecer
Obedecer é um verbo transitivo indireto e necessita
do uso da preposição (A).
Obs:Mesmo sendo
verbo transitivo indirecto, ele pode ser usado na voz passiva.
-A fila não foi obedecida.
16.Tempos verbais
O modo verbal tem a ver com a atitude
do falante, o aspecto, com a duração do processo e otempo,
com o momento da fala, ou seja: presente, passado ou futuro. O modo indicativo
representa um grau elevado de certeza em relação ao processo verbal. Os tempos
desse modo são:
·
Presente
O presente representa um ato habitual, simultâneo ao ato da fala: eu trabalho.
O presente representa um ato habitual, simultâneo ao ato da fala: eu trabalho.
·
Pretérito imperfeito
Este tempo representa, no passado, habitualidade , duração, fatos contínuos: eu trabalhava.
Este tempo representa, no passado, habitualidade , duração, fatos contínuos: eu trabalhava.
·
Pretérito perfeito
Exprime um processo acabado, localizado no passado: eu trabalhei.
Exprime um processo acabado, localizado no passado: eu trabalhei.
·
Pretérito mais que perfeito
Exprime um processo localizado antes ainda do pretérito perfeito: eu trabalhara.
Exprime um processo localizado antes ainda do pretérito perfeito: eu trabalhara.
·
Futuro do presente
Representa um processo que ocorrerá depois da fala: eu trabalharei.
Representa um processo que ocorrerá depois da fala: eu trabalharei.
·
Futuro do pretérito
Exprime um processo posterior a um processo passado, significando probabilidade, hipótese. É também um tempo usado para expressar modéstia, polidez: eu trabalharia.
Modos Verbais
Dá-se o nome de modo às
várias formas assumidas pelo verbo na expressão de um fato. Em Português,
existem três modos:
Indicativo - indica uma certeza, uma realidade. Por exemplo: Eu sempre estudo.
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo: Estuda agora, menino.
Subjuntivo - indica uma dúvida, uma possibilidade. Por exemplo: Talvez eu estude amanhã.
Imperativo - indica uma ordem, um pedido. Por exemplo: Estuda agora, menino.
17-História da língua portuguesa
A história
da língua portuguesa é a história da evolução da língua portuguesa desde a sua origem no noroeste da península ibérica até ao presente, como língua oficial falada em Portugal e em vários países de expressão portuguesa.
Em todos os aspectos - fonética, morfologia, léxico e sintaxe - o português é essencialmente o
resultado de uma evolução orgânica do latim vulgar trazido por colonos romanos no século III a.C.,
com influências menores de outros idiomas.
O português arcaico desenvolveu-se no século V d.C., após a queda do Império Romano e
as invasões bárbaras, como um dialecto românico, o chamado galego-português, que se diferenciou de outras línguas românicas ibéricas. Usado em documentos
escritos desde o século IX, o
galego-português tornou-se uma linguagem madura no século XIII, com uma rica literatura. Em 1290 foi decretado língua oficial do reino de Portugal pelo rei D.Dinis I. O salto para o português moderno dá-se
no renascimento,
sendo o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516) considerado o marco do seu
início. A normatização da língua foi iniciada em 1536, com a criação das
primeiras gramáticas, por Fernão de Oliveira e João de Barros.
A partir do séc. XVI, com a expansão da era dos descobrimentos, a história da língua
portuguesa deixa de decorrer exclusivamente em Portugal, abrangendo o português europeu e o português internacional. Em1990 foi firmado um tratado internacional
com o objetivo de criar uma ortografia unificada, o Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa de 1990, assinado por representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde,Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
17.1-Expansão com os
Descobrimentos
Entre os séculos XV e XVI, com a
expansão da era dos descobrimentos, os portugueses levaram a
língua portuguesa a muitas regiões das África, Ásia e América.
Simultaneamente importaram para o léxico português e de várias línguas
europeias novas palavras, vindas de terras distantes.
Os primeiros contactos eram assegurados por intérpretes poliglotas, os chamados
"lingoas", como Gaspar da Gama e Duarte Barbosa.
O português tornou-se a lingua franca nas costas doOceano Índico e em África, usado
não só pela administração colonial e pelos mercadores, mas também entre os
oficiais locais e europeus de todas as nacionalidades. Vários reis do Ceilão
(actual Sri Lanka)
falavam português fluentemente, e os nobres normalmente tinham nomes
portugueses. A propagação da língua foi ajudada por casamentos mistos entre
portugueses e as populações locais.
A língua portuguesa continuou a gozar de popularidade
no sudoeste asiático até ao século XIX.
No Ceilão e na Indonésia a língua continuou popular mesmo com
várias medidas contra ela levadas a cabo pelos holandeses.
Algumas comunidades cristãs que falavam português, nas Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésiapreservaram
a sua língua mesmo depois de se isolarem de Portugal. Ao longo dos séculos
desenvolveram-se vários crioulos de base portuguesa em África, na Índia, no Sudeste
Asiático e em Macau.
Topónimos como Serra Leoa, Lagos (Nigéria), Elmina (Gana), Ano Bom, Natal, Gabão, Camarões, Brasil, Cochinchina,[53] Formosa (Taiwan), Flores (Indonésia) atestam a passagem dos portugueses no
século XVI. Várias palavras portuguesas entraram no léxico de outras línguas,
tais como "sepatu" (sapato) em indonésio, "keju" (queijo)
em malaio, "meza" (mesa) em swahili, "botan" (botão),
"kompeitō" (confeito), "kappa" (capa), entre várias palavras japonesas de origem
portuguesa. Simultaneamente foram importadas para a Europa palavras
ligadas à marinharia e a produtos exóticos como banana, albatroz, cachalote, caju,
crioulo, garoupa, sargaço, junco (navio), macaco, mandarim,[54] monção, pagode. Hoje, a maioria dos
falantes do português encontram-se no Brasil, na América do Sul.