sábado, 2 de fevereiro de 2013

Angola de 1975 a Actualidade


A republica popular de Angola
A republica popular de Angola encontra-se no hemisfério sul, faz parte dos países que pertencem a África austral, a norte é limitada pela R. do Congo Brazaville e pela R.D.C. ; a Este pela Zâmbia; a sul pela Namíbia e oeste pelo oceano atlântico a sua extensão é de 1,246, 700 km2.
A republica popular de Angola estado que lutou bastante para a sua independência durante muitos anos, até que em 11-11-1975 consegue alcança – lá embora com violações dos acordos de Mombaça e Alvor 1º por Portugal e depois por Agostinho Neto causando guerras civis e com isto a instabilidade politica, financeira e social.
            A sua capital é Luanda foi fundada em 25-01-1575, sua língua oficial é o português, embora se fala mas línguas dentro do território angolano.
            Por estar localizada na zona de transição entre África austral e central existem climas quentes nomeadamente tropical húmido, seco e desértico quente. O clima tropical húmido encontra-se na maior parte do pais já o tropical seco somente no sul do N´zetu e o tropical desértico no sudoeste do pais.
É também um pais muito rico em termos de recursos naturais.
A CONSTRUÇÃO DO SOCIALISMO
Socialismo:  sistema sócio – político que se caracteriza pela a propiação dos meios de produção.
O socialismo surge em Angola quando os países independentes da África austral começaram a posicionar-se em função dos blocos existentes o socialismo e o capitalismos liderados pela ex URSS e os EUA, o socialismo em Angola começou quando o MPLA partido que viria a estar o no poder em 1975 passou a ser apoiado pela URSS na luta pela independência enquanto a UNITA era apoiada pelos EUA tudo isto para que as potencias obterem  mas países no seu bloco.
Na 3º reunião plenária do comité central do MPLA realizada em Outubro de 1956 o MPLA optou pela via do desenvolvimento socialista. Por isto Dr. António A. Neto na proclamação da independência de Angola em 11-11-1975 disse que Angola seria um pais popular nome que alterou-se em 1991 a quando da mudança da constituição para  Republica de Angola.
Em 12 de 1977 a quando do 1º congresso do MPLA em Luanda deu-se a transformação do partido em marxista leninista( MPLA-PT).
O MPLA ao tomar o poder substituía administração colonial pelo socialismo.
            Características: instalação do partido único, não existe poder legislativo, centralização do poder.



O conflito armado angolano –causas e consequências
Causas: influencia  politicas das super potencias em manter a hegemonia que atiçavam a guerra através dos movimentos de libertação e as ingerências sul africanas e zairenses.
A  FNLA e a UNITA foram apoiados pelos países ocidentais liderados pelos EUA, enquanto o MPLA esteve ligado desde cedo a URSS . desde a luta armada contra o colonialismo português, rompeu os seus laços com o bloco comunista liderado pela china e com o movimento dos países não alinhados.
O conflito interno angolano se vai projectar e desenvolver no quadro da disputa entre as duas super potencias.
Consequências: demográficas, houve muitas vitimas humanas durante os mas de 20 anos de guerra desde crianças, jovem, mulheres… económicas causou impossibilidade do pais prosperar  economicamente pois as economias era centralizada na compra de armamentos, sócias: a sociedade ficou improdutiva.

A REPUBLICA DE ANGOLA
As alterações a lei constitucional introduzidas em Março de 1991, através da lei nº 12-91 destinaram - se principalmente a criação das premissas constitucionais necessárias a implementação da democracia pluripartidária, a ampliação do reconhecimento e garantias dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, assim como a consagração constitucional dos princípios basilares da economia de mercado.
Assim, a lei nº 23-92 de 16 de Setembro introduzia de forma genérica as seguintes alterações principais a lei constitucionais.
Alterava a designação de estado para republica de Angola de órgão legislativo para a assembleia nacional  e retirava a designação popular da denominação dos tribunais.
No titulo II sobre direitos e deveres fundamentais introduziu alguns artigos novos, visando o reforço do reconhecimento e garantia dos direitos e liberdades fundamentais. Com base nos principais tratados internacionais sobre direitos humanos a que Angola já havia aderido.
No titulo III, sobre os órgãos do estado, introduziram-se alterações de fundo que levaram a reformulação de toda anterior redacção. O sentido da alteração era o da definição de Angola como estado democrático, de direito assente num modelo de organização do estado baseado na separação de funções e interdependências dos órgão de soberania e num sistema politico semi-presidencialista que reserva-se ao presidente da republica um papel activo e actuante.
Introduziram-se de igual modo e no mesmo sentido substancias alterações na parte respeitante a administração da justiça, a organização jurídica e definiram – se os contornos essenciais do estatuto constitucional dos magistrados judiciais e do ministério publico.
A lei de revisão constitucional. Lei nº 23-92 de 16 de Setembro, foi aprovada pela assembleia do povo a 25 de Agosto de 1992.
A ELEIÇÕES DE 1992
Como consequência da consagração constitucional da implantação da democracia pluripartidária e da assinatura a 31 de 05 de 1991, dos acordos de pais para Angola assinados entre a republica popular de Angola e a união nacional para a independência de Angola                    ( Unita), realizaram - se entre 29 e 30 de Setembro de 1992 e pela 1º vez na história de Angola, eleições gerais multipartidárias assentes no sufrágio universal directo e secreto, sob os auspícios das nações unidas, para a escolha do presidente da republica e dos deputados da assembleia nacional.
As eleições gerais multipartidárias para a escolha do presidente da republica e dos deputados para o futuro parlamento processaram-se de29 á 30 de Setembro de 1992 nos termos previstos nos acordos e deveriam ter culminado com o processo negociado em bicesse e constituir o inicio de uma nova era, de paz, convivência democrática, recuperação económica e social, reconstrução e aproveitamento nacional  dos imensos recursos económicos, num quadro de transformações mas vasto em todo espaço geopolítico da África austral.
             Concretizar-se este capital de esperança, as eleições teriam constituído o verdadeiro processo de descolonização de Angola.
O MPLA ganharia as eleições legislativas com maioria absoluta de 53. 74% dos votos correspondentes a 129 deputados, ficando a Unita como 2º partido mais votado com 34.1% e setenta deputados e conseguindo outros dez partidos  representação parlamentar, com um total de 21 deputados.
O candidato José Eduardo dos santos venceria a 1º ronda das presidenciais, ficando a escassos 4 décimos de conseguir a eleição a 1º volta, com 49, 57%, enquanto Jonas Savimbe recolheu 40,7% nenhum dos outros candidatos obteve mais do que 2,16% de votos.
Como nenhum dos candidatos obteve uma maioria absoluta, uma 2º volta de votação seria necessária entre os candidatos  mais votados, mas o reinicio dos confrontos militares fez com que esta 2º volta não tivesse lugar.
Ainda antes de concluído o escrutínio, Jonas Savimbe e a Unita já anunciavam a sua recusa em aceitar a derrota e ameaçavam voltar a guerra. Ameaça que não tardaram a concretizar apesar do reconhecimento da generalidade dos observadores internacionais e da representante pessoal do secretario -geral das nações unidas Mangareth Anstee, que considerou as eleições   ( livres e justas). O processo eleitoral para a presidência da republica ficou por concluir porque. Com o reinicio da guerra não mais houve condições para realizar a 2º volta entre José Eduardo dos santos e Jonas Savimbe.
Todos os observadores e a comunicação social de todo o mundo, presentes em Angola no período eleitoral destacaram a correcção com que decorreu o acto eleitoral e as operações preparatórias, sob a responsabilidade de uma comissão nacional eleitoral com representação de todos os partidos os partidos e sob a fiscalização das nações unidas. Foi surpreendente a participação e o civismo das populações que apesar das dificuldades de todo género, compareceram em massa quer no recenseamento que no momento de voto, demonstrando compreender  o que as eleições significavam para a paz e o quanto a paz era desejada.

OS ACORDOS DE LUSAKA
Com o reinicio da guerra Anstee tentou desesperadamente negociar um cessar-fogo, mas sem êxito. Conversações tiveram lugar inicial mente no Namibe uma vila costeira no sul de Angola; depois em Adis Abeba, antes de falir em Abidjan. Com a nomeação de um novo  representante especial das nações unidas, Alione Blondin de Beye, novas conversações de paz começaram em Lusaka que demoraram mais de um ano antes de dar fruto no protocolo de Lusaka de 11 de 1994.
Os acordos de  Lusaka foram assinados formalmente a 20 de 11 de 1994 com alguns dias de atrasos de atraso em relação a data de 15 de 11 inicialmente prevista.
Este atraso fez com que o acto se rodeia-se de uma certa expectativa, pois estavam ainda vivas as ameaças da Unita de não os assinar.  Expectativa transferiu – se depois para a ausência de Savimbe, em torno de cujo estado de saúde se tinha tecido um verdadeiro enigma. Ao contrario de Eduardo dos santos que compareceu em Lusaka, Savimbe não o fez do que resultou o protocolo vir a ser assinado pelos ministro dos negócios estrangeiros, em nome do governo pelo secretario - geral da Unita, em nome deste movimento.
O texto acordado em Lusaka segui, na sua concepção global, os do alvor e bicesse isto no fundo, da formalozação de um cessar fogo, como condição de uma plataforma politica de reconciliação nacional entre os anteriores beligerantes.
Há, a partida um aspecto essencial que merece ser realçado. Enquanto que em bicesse se desprezaram os ensinamentos que o alvor poderia ter proporcionado. Em Lusaka fez-se questão de se ter em atenção as lições de bicesse , salvaguardando os riscos de repetição das suas fragilidades .
A modalidade para a reconciliação nacional tratava-se de definir como e quem participava no poder tendo em respeito os resultados de eleições já efectuadas, encontrar uma modalidade de participação nas instancias do poder da parte contratante derrotada nas eleições.
O protocolo de Lusaka consigna ainda a conclusão do processo eleitoral com a realização das 2º voltas das presidenciais, no que, mais uma vez, recupera os anteriores acordos de paz de bicesse.
Quanto ao papel conferido as nações unidas, o protocolo de Lusaka no anexo 8º contempla em detalhe, o mandato das nações unidas e o papel dos observadores. As nações unidas passam a assumir a presidência da comissão conjunta e, com substancial reforço dos seusefectivos militares. Passando da mera observação e fiscalização a força de interposição, dentro do quadro de forças armadas de manutenção e de paz.
O PROTOCOLO DE LUENA
Depois de treze anos de luta contra o colonialismo português e mais 16 anos  de guerra civil, o povo angolano começava acreditar numa paz efectiva em todo o território nacional, quandom 31 de Março de 1991 era assinado em bicesse o acordo de paz entre o govrno da republica popular de Angola e a UNITA, na pessoa dos seus mais altos mandatários,.
A morte de Jonas Savimbe a 22 de 2 de 2002 transformou a cena politica em Angola e criou novas possibilidades para a paz. Muitos passos foram dados nas semanas que se seguiram a sua morte. Cessar fogo entrou em vigor a meia noite do dia 13 de Março, fazendo parte de um plano de 15 pontos elaborados pelo governo para assegurar a paz.
O plano tratou de questões como a desmilitarização da Unita e a sua reestruturação num partido politico legitimo, uma amnistia geral a fim de promover a reconciliação nacional, a reposição da administração do estado em todo o território, aprovação de uma nova constituição, a elaboração de um registo eleitoral antes de realizar eleições e  a promoção da tolerância e do perdão.
A 04 de Abril de 2002, um memorando de entendimento foi assinado em Luanda entre as FAA e as forças militares da UNITA ( FALA), Mussagy Jeichande, que tinha sido nomeado representante da ONU em Angola, em  Julho de 2000, descreveu o memorando um momento sem  par na história de Angola. A assinatura do memorando fez caminhar para 38 campos de aquartelamento mais de 105.000 militares da UNITA e suas famílias.                     

Tópico de Antropologia e Sociologia


ANTROPLOGIA CULTURAL
antropologia cultural, é uma das quatro áreas da antropologia geral, junto com a antropologia física (também conhecida como antropologia biológica), a arqueologia e a linguística.
A antropologia cultural é diferente da antropologia social, diferindo principalmente na perspectiva.
Tem por objectivo o estudo do homem e das sociedades humanas na sua vertente cultural. A representação, pela palavra ou pela imagem, é uma das suas questões centrais. Assim, o estudo da natureza do signo na comunicação humana, tornou-se preocupação maior.
A criação desta disciplina reflecte em parte uma reacção contra a noção antiga de oposição entre "cultura" e "natureza", segundo a qual alguns humanos vivem num "estado natural" (de pura natureza). Antropólogos argumentam que a cultura é "natureza humana" e que todas as pessoas têm a capacidade de classificar experiências, codificar classificações simbolicamente e transmitir tais abstracções. Desde que a cultura seja aprendida com pessoas vivendo em diferentes lugares, encontra-se diferentes culturas de acordo com a região geográfica.
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Ciências sociais
Ciências sociais é um ramo da ciência, distinto das humanidades, que estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a vida social de indivíduos e grupos humanos. Isso inclui AntropologiaEstudos da comunicaçãoEconomiaAdministração, ArqueologiaContabilidadeGeografia humanaHistóriaLinguísticaCiência políticaEstatísticaPsicologia socialDireitoFilosofia social e Sociologia.

Campos

Antropologia

Antropologia (cuja origem etimológica deriva do grego άνθρωπος anthropos, (homem / pessoa) e λόγος (logos - razão / pensamento) é a ciência preocupada em estudar o homem e a humanidade de maneira totalizante, ou seja, abrangendo todas as suas dimensões. A divisão clássica da Antropologia distingue a Antropologia Cultural da Antropologia Biológica. Cada uma destas, em sua construção abrigou diversas correntes de pensamento.

 

História

História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homem e sua acção no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas «investigações» de Heródoto, cujo termo em grego antigo é Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes.

 

Psicologia

A psicologia (do grego Ψυχολογία, transl. psykhologuía, termo derivado das palavras ψυχή, psykhé, "alma", e λόγος, lógos, "palavra", "razão" ou "estudo") é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano e animal (para fins de pesquisa e correlação, na área da psicologia comparada) ou seja utilizando a metodologia da comparação. O objecto de estudo dessa ciência contudo ainda hoje é alvo de controvérsias especialmente quanto as distinções ou necessidades de estudo da mente em oposição ao estudo do comportamento.

 

Sociologia

A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenómenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objectivos da sociologia.
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Técnicas de investigação antropológica e sociológica
Documental: Fontes primárias: arquivos públicos e particulares, estatísticas oficiais, censos, livro do tombo, etc. fontes secundárias: obras e trabalhos elaborados, jornais, revistas e outros.
Sociometria: Apresentada pela 1º vez por J.L. Moreno. Descrição quantitativas das relações interpessoais visando descobrir, principalmente os padrões de liderança, lida com a estrutura interna dos grupos sociais e estuda as formas complexas que emergem das forças de atracção e repulsão entre os membros do grupo.
História de vida: Consiste em obter todos os dados referentes a determinada pessoa, em todas as fases de sua vida.  
Método comparativo: possibilita a comprovação de teorias além fronteiras, ou em diferentes momentos.
Método critico racional: permite a sujeição dos fins sócias a consideração cientifica racional.
Método histórico: permite verificar os antecedentes de determinado fenómeno e as múltiplas causas que o originam.  
Métodos quantitativo: é o método em que o investigador procura obter a  quantidade ou nº do que se investiga.
Ramifica-se em:
Organização da pesquisa: o investigador, observação do local, objecto de pesquisa ( caça palavra, caneta, bloco de anotações..).
Analise do conteúdo: delimitação do objecto, constituição dos corpus, quantificação.
Questionário: é uma técnica do método quantitativo que visa levantar dados através de uma serie organizada de perguntas escritas cujas respostas serão fornecidas pelo pesquisado sem contacto directo com o investigador.
Ainda dentro do questionário iremos encontrar as perguntas abertas e fechas.
Perguntas abertas: são aquelas que apresentam questões dissectivas, ou seja o investigador da ao investigado a oportunidade de dizer o que lhe vem a alma. Ex: quais são os teus programas favoritos da tv?
Perguntas fechadas: são aquelas que apresentam questões múltiplas escolhas. Ex: quais são os teus programas favoritos da tv. Novelas, filmes, noticias?
Método qualitativo: neste método o investigador procurar trazer a qualidade do objecto em estudo.
Nele encontramos o grupo de discussão, observação e entrevista aprofundada.
Grupo de discussão: De acordo com Krüger, o grupo de discussão é feito de forma desestruturada, com questões abertas. Grupo de discussão é realizado com 09 a 10 pessoas de uma só vez, tem um tópico em particular, dura de 30 a 40 minutos.
Observação: é uma técnica do método qualitativo que visa obter informações a partir do estudo de um grupo. Ela sub - divide-se em participante e não participante.   
 observação participante foi Malinowski quem implementou este método, pois o mesmo acreditava que para investigarmos um grupo não devemos ficar de fora correndo o risco de não ter informações fidedignas. Ou seja se estivermos investigando a  vida dos índios devemos nos vestir, falar, comer… como os índios desta forma estaremos a fazer uma observação participante.

Observação a distancia ou simplesmente não participante: é a famosa antropologia "de varanda" praticada pela administração colonial. onde de fora observavam os factos, ou seja neste tipo de pesquisa o investigador não participa no grupo apenas o observa a distancia.
Entrevista aprofundada: neste tipo de técnica o investigador penetra no interior do significado do sujeito, ou seja o investigador coloca-se ao mesmo nível do entrevistado ganhando a sua confiança e também feito de forma oral com ajuda de um guião e num curto espaço de tempo obtemos um maior nº de entrevistado.

Os inquéritos estatísticos são usados para recolher informação quantitativa nos campos de marketing, sondagens políticas, e pesquisa nas ciências sociais. Um inquérito pode incidir sobre opiniões ou informação factual, dependendo do seu objectivo, mas todos os inquéritos envolvem a ministração de perguntas a indivíduos. Quando as perguntas são colocadas por um pesquisador, o inquérito é chamado uma entrevista ou um inquérito ministrado por um pesquisador. Quando as questões são administradas pelo respondente, o inquérito é referido por questionário ou um inquérito auto-administrado.
Um questionário é um instrumento de investigação que visa recolher informações baseando-se, geralmente, na inquisição de um grupo representativo da população em estudo. Para tal, coloca-se uma série de questões que abrangem um tema de interesse para os investigadores, não havendo interacção directa entre estes e os inquiridos.

Vantagens dos inquéritos

As vantagens dos inquéritos estatísticos incluem:
·                                             É uma forma eficiente de colectar informação de um grande número de respondentes. Grandes amostras são possíveis. Técnicas estatísticas podem ser usadas para determinar a validade, a fiabilidade e a significância estatística.
·                                             Os inquéritos são flexíveis no sentido em que uma grande variedade de informação pode ser recolhida. Eles podem ser usados para estudar atitudes, valores, crenças e comportamentos passados.
·                                             Porque eles estão padronizados, eles estão relativamente livres de vários tipos de erros.
·                                             São relativamente fáceis de ministrar.
·                                             Há uma economia da colecta dos dados devido à focalização providenciada por questões padronizadas. Apenas questões de interesse para o pesquisador são colocadas, gravadas, codificadas e analisadas. Tempo e dinheiro não são gastos em questões tangenciais.

 

Desvantagens dos inquéritos

As desvantagens dos inquéritos incluem:
·                                             Eles dependem da motivação dos sujeitos, sua honestidade, memória e capacidade de resposta. Os respondentes podem não estar conscientes das suas razões para qualquer determinada acção. Eles podem ter esquecidos as suas razões. Eles podem não estar motivados para dar respostas correctas, na verdade, eles podem estar motivados a fornecer respostas que os apresentem numa luz favorável.
·                                             Inquéritos não são apropriados para estudar fenómenos sociais complexos. O indivíduo não é a melhor unidade de análise nestes casos. Os inquéritos não dão um completo senso dos processos socias e a análise parece superficial.
·                                             Inquéritos estruturados, particularmente aqueles com repostas fechadas, podem ter baixa validade quando pesquisando variáveis afectivas.
·                                             As amostras de inquéritos são normalmente auto-escolhidas, e por isso amostras sem probabilidade das quais as características da população não podem ser inferidas.
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CONCEITO DE CULTURA

Cultura significa cultivar, e vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.
Cultura na língua latina, entre os romanos tinha o sentido de agricultura, que se referia ao cultivo da terra para a produção, e ainda hoje é conservado desta forma quando é referida a cultura do soja, a cultura do arroz, etc.
Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social.
Cultura em filosofia é explicada como o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou o comportamento natural. Já em biologia a cultura é uma criação especial de organismos para fins determinados. Cultura na antropologia é comprendida como a totalidade dos padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano.
A principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos tem de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma evolução biológica. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, onde vai se transformando perdendo e incorporando outros aspectos  procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.
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ETNIA
Uma etnia ou um grupo étnico é uma comunidade humana definida por afinidades linguísticas e culturais. Estas comunidades geralmente reivindicam para si uma estrutura social, política e um território.
A palavra etnia é usada muitas vezes erroneamente como um eufemismo para raça, ou como um sinónimo para grupo minoritário. A diferença reside no fato de que etnia compreende os factores culturais, como a religião, a língua, hábitos gastronómicos, hábitos no vestuário, outras tradições, etc., enquanto raça compreende apenas os factores morfológicos, como cor de pele, constituição física, estatura, traço facial, etc.

Etimologia

A palavra "etnia" é derivada do grego ethnos, significando "povo". Esse termo era tipicamente utilizado para se referir a povos não- gregos, então também tinha conotação de "estrangeiro". Em Israel, nos tempos bíblicos, a palavra equivalente no hebraico do Antigo Testamento era usada para distinguir os israelitas de todos os povos não judeus, chamados "gentios". O mesmo sentido acompanhou o uso da palavra grega e seus correlatos nos tempos de Jesus e, no Novo Testamento, esta palavra é usada também para distinguir os não cristãos em oposição aos cristãos, adquirindo também o sentido de "pagãos". Mesmo assim, boa parte dos textos do Novo Testamento usam a palavra grega ethnos para se referir aos povos ainda não alcançados pela pregação do Evangelho, adquirindo a conotação de "povos-não-alcançados". A palavra deixou de ser relacionada com o paganismo em princípios do Século XVIII. O uso do sentido moderno, mais próximo do original grego, começou na metade do Século XX, tendo se intensificado desde então.

Factores de Classificação

Língua

A língua tem sido muitas vezes utilizada como fator primário de classificação dos grupos étnicos, embora sem dúvida não isenta de manipulacão política ou erro. É preciso destacar também que existe grande número de línguas multi-étnicas e determinadas etnias são multi-língues.

Cultura

A delimitação cultural de um grupo étnico, com respeito aos grupos culturais de fronteira, se faz dificultosa para o etnólogo, em especial no tocante a grupos humanos altamente comunicados com seus grupos vizinhos. Elie Kedourie é talvez o autor que mais tenha aprofundado a análise das diferenças entre etnias e culturas.
Geralmente se percebe que os grupos étnicos compartilham uma origem comum, e exibem uma continuidade no tempo, apresentam uma noção de história em comum e projetam um futuro como povo. Isto se alcança através da transmissão de geração em geração de uma linguagem comum, de valores, tradições e, em vários casos, instituições.
Embora em várias culturas se mesclem os factores étnicos e os políticos, não é imprescindível que um grupo étnico conte com instituições próprias de governo para ser considerado como tal. A soberania portanto não é definidora da etnia, mas se admite a necessidade de uma certa projeção social comum.
POVO
Povo refere-se a um grupo de seres humanos unidos por um factor comum, tal como a nacionalidade, cor da pele, religião, país, etc. Assim, a Bíblia, por exemplo, fala do povo de Moisés.
Os membros de um determinado "povo", (como, por exemplo, o povo português, ou o povo brasileiro) partilham valores, crenças e hábitos em comum.
Devido à natureza subjectiva deste conceito, este é muitas vezes utilizado como factor ou base para argumentos de índole xenófoba ou racista. Um exemplo, relativamente recente, é a propaganda anti-judaica promovida pelo partido Nazi, ou Nazista, na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.
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Cultura Material

Em arqueologia, chama-se de cultura material (Material culture e Archaeological culture, em inglês) o conjunto de objectos - tecidos, utensílios, ferramentas, adornos, meios de transporte, moradias, armas etc. - que formam o ambiente concreto de determinada sociedade.

Para superar os obstáculos do meio ambiente, o ser humano, desde os primórdios, criou diversos utensílios e implementos, aproveitando matérias-primas encontradas na natureza. Com o desenvolvimento das diversas culturas e sociedades, foram sendo elaboradas formas que, além de úteis, fossem consideradas belas, com acabamento que proporcionasse satisfação ao usuário e ao observador. Tudo isso reflectia (e reflecte) o modo de pensar e os valores de cada cultura e cada sociedade.

Cultura Espiritual

Por  sua vez cultura espiritual engloba todos os valores espirituais de um povo, ou seja crença, musica, valores. De  uma época podendo ser alterada devido o constante movimento das populações e a interacção com outros povos.

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Aculturação
Aculturação é um termo criado inicialmente por antropólogos norte-americanos para designar as mudanças que podem acontecer em uma sociedade diante de sua fusão com elementos culturais externos, geralmente por meio de dominação política, militar e territorial. Porém, segundo o historiador francês Nathan Watchel, aculturação é todo fenómeno de interacção social que resulta do contacto entre duas culturas, e não somente da sobreposição de uma cultura a outra.
 Alfredo Bosi, em Dialéctica da colonização, afirma que esse fenómeno provém do contacto entre sociedades distintas e pode ocorrer em diferentes períodos históricos, dependendo apenas da existência do contato entre culturas diversas, constituindo-se, assim, um processo de sujeição social.
A maioria dos autores acreditam que a aculturação é sempre um fenómeno de imposição cultural[1].
Trata-se de aculturação quando duas culturas distintas ou parecidas são absorvidas uma pela outra, formando uma nova cultura diferente. Além disso, aculturação pode ser também entendida como a absorção de uma cultura pela outra, onde essa nova cultura terá aspectos da cultura inicial e da cultura absorvida. Um exemplo é o Brasil que adquiriu traços da cultura de Portugal, da África, que juntamente com a cultura indígena formou-se a cultura brasileira.
Com a crescente globalização, um novo entendimento de aculturação vem se tornando um dos aspectos fundamentais na sociedade. Pela proximidade a grandes culturas e rapidez de comunicação entre os diferentes países do globo, alguns autores[carece de fontes] sustentam que cada cultura está perdendo sua identificação cultural e social, aderindo em parte a outras culturas. Um exemplo disso são elementos da cultura ocidental que são cada vez mais homogéneos em muitos países distintos. Mesmo assim a aculturação não tira totalmente a identidade social de um povo, crendo-se que talvez no futuro não exista mais uma diferença cultural tão acentuada como a aquela que hoje ainda se observa, em especial entre o Oriente e o Ocidente.
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Comportamento desviante
Comportamento desviante é um dos campos de estudo para Antropologia e Sociologia, e também da Psicologia social, que utiliza as noções de comportamento ou conduta. Esse comportamento é determinado pelas acções de uma pessoa para desviar as regras  de um determinado grupo social. O indivíduo com comportamento desviante ou divergente toma atitudes que para ele se tornou algo necessário ou inevitável de se cometer. O tipo da regra ou norma infringida vai determinar a natureza do ato e as suas consequências.
 Muitos antropólogos explicam que a pessoa com desvio de comportamento acomete as infracções porque se depara diante de regras ligadas a incapacidade de atingir fins culturais determinadas pelo meio social em que  vive. Quando há o insucesso em atingir metas culturais, devido à insuficiência dos meios institucionalizados, gera a conduta desviante.
Outros estudiosos da área determinam a anomia  como factor contribuinte para o comportamento desviante. A anomia é um estado em que há falta de objectivos e a perda de identidade, provocado geralmente pelas fortes transformações do mundo social moderno. A partir do surgimento do Capitalismo, e da tomada da Razão, como forma de explicar o mundo, houve um grande rompimento dos valores tradicionais, fortemente ligados a religião.
O indivíduo desviante tem sido analisado de ponto de vista médico, que determina a distinção da pesssoa “sã” da pessoa insana, agindo assim, algumas pessoas teriam características com comportamentos anormais, desequilíbrios ou doenças incuráveis ou passíveis de recuperação. Porém, outros autores modernos evidenciam os mecanismos sócio-culturais para produção de tais desvios.
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Exclusão social
Exclusão social refere-se a dificuldades ou problemas sociais que levam ao isolamento e até à discriminação de um determinado grupo de uma determinada sociedade. Estes grupos excluídos ou, que sofrem de exclusão social, precisam assim de uma estratégia ou política de inserção de modo a que se possam integrar e ser aceitos pela sociedade que os rodeia.
O termo exclusão social teve origem na França e, no modo francês de classificação social, neste caso, especificamente relacionado com pessoas ou grupos desfavorecidos. O sociólogo francês Robert Castel (1990), definiu a exclusão social como o ponto máximo atingível no decurso da marginalização, sendo este, um processo no qual o indivíduo se vai progressivamente afastando da sociedade através de rupturas consecutivas com a mesma.
A pobreza pode, por exemplo, levar a uma situação de exclusão social, no entanto, não é obrigatório que estes dois conceitos estejam intimamente ligados. Um trabalhador de uma classe social baixa, pode ser pobre e estar integrado na sua classe e comunidade. Deste modo, factores/estados como a pobreza, o desemprego ou emprego precário, as minorias étnicas e ou culturais, os deficientes físicos e mentais, os sem-abrigo, trabalhadores informais e os idosos podem originar grupos excluídos socialmente mas, não é obrigatório que o sejam.
Existem diversos tipos de exclusões sociais, Alfredo Bruto da Costa (2009) referiu que exclusões sociais deveriam ser definidas conforme as causas que apresentavam e os efeitos que exigiam. Nesta perspectiva, o autor categorizou as exclusões sociais de cinco modos:
·         a exclusão de ordem económica;
·         social;
·         cultural;
·         patológica;
·         comportamentos auto-destrutivos.

Uma pessoa é considerada socialmente excluída quando está impedida de participar plenamente na vida económica, social e civil e/ou quando o seu acesso ao rendimento e a outros recursos (pessoais, familiares e culturais) é de tal modo insuficiente que não lhe permite usufruir de um nível de vida considerado aceitável pela sociedade em que vive.

A exclusão social pode, portanto, ser definida como uma combinação de falta de meios económicos, de isolamento social e de acesso limitado aos direitos sociais e civis; trata-se de um conceito relativo dentro de qualquer sociedade particular e representa uma acumulação progressiva de factores sociais e económicos ao longo do tempo. Os factores que podem contribuir para a exclusão social são os problemas laborais, os padrões de educação e de vida, a saúde, a nacionalidade, a toxicodependência, a desigualdade sexual e a violência.

A exclusão social é um conceito multidimensional e exprime-se em diferentes níveis (ambiental, cultural, económico, político e social), sendo frequentemente cumulativa, ou seja, compreendendo vários deles ou mesmo todos.

Dimensões da Exclusão Social no quotidiano do indivíduo


Pode-se dizer que a exclusão social se exprime em 6 dimensões principais do quotidiano real dos indivíduos, ao nível:

Do SER, ou seja da personalidade, da dignidade e da auto-estima e do auto-reconhecimento individual;
Do ESTAR, ou seja das redes de pertença social, desde a família, às redes de vizinhança, aos grupos de convívio e de interacção social e à sociedade mais geral;
Do FAZER, ou seja das tarefas realizadas e socialmente reconhecidas, quer sob a forma de emprego remunerado (uma vez que a forma dominante de reconhecimento social assenta na possibilidade de se auferir um rendimento traduzível em poder de compra e em estatuto de consumidor), quer sob a forma de trabalho voluntário não remunerado;
Do CRIAR, ou seja da capacidade de empreender, de assumir iniciativas, de definir e concretizar projectos, de inventar e criar acções, quaisquer que elas sejam;
Do SABER, ou seja do acesso à informação (escolar ou não; formal ou informal), necessária à tomada fundamentada de decisões, e da capacidade crítica face à sociedade e ao ambiente envolvente;
Do TER, ou seja do rendimento, do poder de compra, do acesso a níveis de consumo médios da sociedade, da capacidade aquisitiva (incluindo a capacidade de estabelecer prioridades de aquisição e consumo).

A exclusão social é, portanto, segundo esta leitura, uma situação de não realização de algumas ou de todas estas dimensões.

É o “não ser”, o “não estar”, o “não fazer”, o “não criar”, o “não saber” e/ou o “não ter”.

Esta formulação permite ainda estabelecer a relação entre a exclusão social, entendida desta forma abrangente, e a pobreza, que é basicamente a privação de recursos (exprimindo-se nomeadamente ao nível da exclusão social do fazer, do criar, do saber e/ou do ter), ou seja uma das dimensões daquela.

Integração na sociedade

Uma vez definida e caracterizada a exclusão social, a sua erradicação implica um duplo processo de interacção positiva entre os indivíduos excluídos e a sociedade a que pertencem e que passa por dois caminhos:
o dos indivíduos que se tornam cidadãos plenos;
o da sociedade que permite e acolhe a cidadania.

A este duplo processo chamamos integração (na sociedade). A integração (social) de que aqui falamos é o processo que viabiliza o acesso às oportunidades da sociedade, a quem dele estava excluído, permitindo a retoma da relação interactiva entre uma célula (o indivíduo ou a família), que estava excluída, e o organismo (a sociedade) a que ela pertence, trazendo-lhe algo de próprio, de específico e de diferente, que o enriquece e mantendo a sua individualidade e especificidade que a diferencia das outras células que compõem o organismo.

A integração é sempre uma oportunidade de mais valia para a sociedade, através do seu enriquecimento pela diversidade.
Como duplo processo que foi referido, a integração associa duas lógicas:
- A do indivíduo que passa a ter acesso às oportunidades da sociedade, podendo escolher se as utiliza ou não (em última análise, ninguém pode ser obrigado a sair da sua situação de exclusão social, apenas se podendo viabilizar e aumentar as possibilidades de escolha) – a este processo (se a opção for pela positiva) chamaremos de inserção na sociedade;
- a da sociedade que se organiza de forma a abrir as suas oportunidades para todos, reforçando-as e tornando-as equitativas – a este processo chamaremos de inclusão.
Inserção e inclusão são assim as duas faces de um processo (duplo) que é o da integração.

Medidas governamentais para combater a exclusão social


A acção contra a pobreza e contra a exclusão social só pode ser combatida através de uma intervenção preventiva e com uma mobilização de políticas em domínios como a emprego (prevenindo o desemprego de longa duração), a política de salários (agindo contra os baixos salários), a segurança social (melhorando as pensões mínimas), a saúde, a educação, a acção social, as migrações, etc. Aqui ficam algumas medidas de combate à exclusão social:

1. Reforçar a democracia pela participação co-responsável da sociedade civil;

2. Ter o princípio da subsidiariedade como uma orientação primordial;

3. Incentivar e desenvolver profundas articulações entre todas as políticas e sectores de intervenção;

4. Observar, monitorizar e avaliar de uma forma participada todos resultados;

5. Promover a escuta e a dinamização da participação activa dos cidadãos, particularmente dos que enfrentam situações de pobreza e de exclusão social.